
Casamento: as transformações da instituição mais antiga da sociedade
13 de junho não é apenas uma data após o Dia dos Namorados, mas é o Dia de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. Em 25 agosto de 2010, o casamento foi capa de VEJA em uma reportagem que mostrava as mudanças das relações afetivas ao longo dos anos
TBT | O Dia dos Namorados, comemorado no dia 12 de junho no Brasil, coincide com a véspera do Dia de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro.
Em agosto de 2010, o casamento foi capa de VEJA. “A instituição mais antiga da história da sociedade é também a que mais se transformou nas últimas décadas”, iniciava o texto.
Anos passam, relações mudam, mas a união afetiva segue sendo um respiro em meio a tantos desafios do cotidiano. É o que constatou a americana Liz Gilbert, autora do famoso ‘Comer, rezar e amar’. Em entrevista a VEJA, a escritora compartilhou como suas histórias pessoais se tornaram uma obra de sucesso.
“O casamento conserva e modernidade. Mais do que em qualquer outro momento de sua história, ele é uma instituição dinâmica e vigorosa – porque hoje, no mundo civilizado, ninguém é mais obrigado a se casar nem, muito menos, a viver um casamento infeliz até os seus últimos dias”, dizia a reportagem.
“É genuinamente um pacto e um compromisso entre iguais. E, quando os parceiros estão de comum acordo, pode oferecer muito mais satisfação – e até mais saúde e paixão – do que a vida em voo-solo”, complementava.
Quatorze anos depois, a sexóloga e autora de livros que investigam relacionamentos conjugais, entre eles ‘Novas formas de amar’, Regina Navarro Lins, alerta para a idealização do “amor romântico” e explica por que monogamia está em desuso nas relações.
“Há mais ou menos oito, nove anos, comecei a receber no consultório casais para terapia de casal em que uma das partes procura abrir a relação e a outra parte não pensa no assunto. Isso começou a acontecer com tanta frequência. O curioso é que mais mulheres têm proposto isso (abrir a relação). Estamos numa transição entre antigos e novos valores. Como toda passagem, as pessoas têm muitas dúvidas e medos”, relatou a especialista.
Confira a entrevista completa na coluna VEJA Gente desta semana.
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