Eles são da família
Em 22 de julho de 2009, VEJA destacava em sua capa um especial sobre a relação milenar entre homens e animais. Quinze anos depois, estudos reforçam como os bichos de estimação são cada vez mais tratados como familiares
TBT 22 DE JULHO DE 2009 | “Nossa família animal: a relação milenar entre homens e bichos de estimação entrou numa nova fase. Mais do que amigos, eles agora são como filhos”, destacava VEJA em sua capa.
“Na Europa e nos Estados Unidos, o porcentual de donos que consideram seus bichos como familiares já chega a 30%. No Brasil, de acordo com pesquisas da multinacional francesa Evialis, uma das maiores fabricantes de alimentos para animais de estimação no mundo, esse índice é de 10% — mas aponta para cima”, iniciava o texto.
Exatos 15 anos depois, estudos reforçam os dados da reportagem. Uma pesquisa Abinpet e do Instituto Pet Brasil aponta que o Brasil possui 160,9 milhões de pets, entre cães, gatos, aves, répteis, peixes e pequenos mamíferos.
As estimativas também mostram que os cachorros ainda são maioria – saltaram de 60,5 milhões para 62,2 milhões, registrando alta de 2,8%. Mas por conta da verticalização das cidades e redução de ambientes, a procura por animais mais autônomos cresceu. As aves ornamentais representam 42,8 milhões (alta de 3,0%) dos pets, seguidas pelos gatos, que registraram alta de 5,4%, passando de 29,2 milhões para 30,8 milhões.
Os peixes ornamentais também tiveram alta de 2,29%, com 22,3 milhões; e os répteis como as tartarugas-tigre-d’água, e pequenos mamíferos como as chinchilas e os hamsters, registraram crescimento de 7,6%, com 2,8 milhões de pets.
O levantamento traz ainda projeções para o mercado pet brasileiro, que deve alcançar um faturamento de R$ 76,3 bilhões em 2024, de acordo com os dados das entidades.
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