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Degradação do solo ameaça quase metade do PIB global, mostra estudo da ONU

Novo relatório levou cinco anos para ser concluído e mostrou que até 40% da área terrestre está degradada

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 abr 2022, 16h59
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  • Um novo relatório elaborado pela Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD, na sigla em inglês) trouxe dados alarmantes sobre a extensão da degradação no planeta. De acordo com a publicação, até 40% da área terrestre está degradada, o que impacta diretamente em metade da humanidade.

    Foram cinco anos de trabalho para a publicação do relatório Global Land Outlook 2 (GLO2), com 21 organizações parceiras e mais de 1.000 referências. O documento é a mais abrangente consolidação de informações sobre o tema.

    Entre os principais dados, cerca de 44 trilhões de dólares – aproximadamente metade da produção econômica anual do mundo – estão em risco pela perda de capital natural finito e de serviços da natureza, que sustentam a saúde humana e ambiental ao regular o clima, a produção de água, as doenças, as pragas, os resíduos e a poluição do ar, enquanto fornece outros benefícios, como recreação e vantagens culturais.

    Atualmente, diferentes governos mantêm a promessa de restaurar 1 bilhão de hectares degradados até 2030, o que terá o custo de 1,6 trilhão de dólares nessa década. Os subsídios para combustíveis fósseis e para a agricultura chegam a 700 bilhões de dólares anuais.

    Segundo o secretário-executivo da UNCCD, Ibrahim Thiaw, “a agricultura moderna alterou a face do planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Precisamos repensar urgentemente nossos sistemas alimentares globais, que são responsáveis por 80% do desmatamento, 70% do uso de água doce e a maior causa de perda de biodiversidade terrestre”.

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    Conforme os preços de alimentos continuam a subir por questões climáticas e outras mudanças no planeta – a exemplo do que está acontecendo no Brasil com o encarecimento de frutas, verduras e legumes –, será preciso conservar, restaurar e usar a terra de forma sustentável.

    De acordo com a publicação, “em nenhum outro ponto da história moderna a humanidade enfrentou uma série de riscos e perigos familiares e desconhecidos, interagindo em um mundo hiperconectado e em rápida mudança. Não podemos nos dar ao luxo de subestimar a escala e o impacto dessas ameaças existenciais”.

    O relatório mostrou algumas projeções até 2050 em três cenários: o business as usual, o de restauração de 5 bilhões de hectares e de restauração e proteção, quando medidas extras são colocadas em prática para proteger a biodiversidade, a regulação da água, a conservação de estoques de carbono, entre outros.

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    Business as usual:

    Restauração:

    Restauração e proteção:

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