Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Matheus Leitão

Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Alexandre de Moraes acerta ao parar viola radical de Sérgio Reis

É preciso dar um basta na movimentação que tenta prejudicar o país

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 ago 2021, 17h27

A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar buscas na casa do cantor Sérgio Reis nesta sexta, 20, e de vários outros envolvidos na preparação de uma caravana para Brasília foi mais um passo importante no cerco aos radicais que tentam parar o país a todo custo movidos por ideias fantasiosas alimentadas, principalmente, pelo presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores.

Entrar na casa de Sérgio Reis era a única maneira de descobrir se as falas do cantor são apenas bravatas ou se de fato há de fato uma movimentação acontecendo com os objetivos que vários dos alvos de hoje explicitaram em suas redes sociais. Um deles: parar a malha rodoviária, como o cantor insinuou que deveria acontecer, significa parar o país e afetar toda a população.

Como esta coluna mostrou, Sérgio Reis pode ser acusado de uma série de crimes como incitação ao crime e expor a perigo outro meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento. O que ele tentou fazer é gravíssimo.

Ele convocou pessoas a irem a Brasília porque lá haveria “acampamento e alimento”. Contou que grandes empresários estão com eles, além dos caminhoneiros. “Vocês vão se assustar com o movimento”, disse Sergio Reis. A Procuradoria-geral da República  (PGR) destacou, na sua manifestação ao STF, trechos de outros organizadores desse mesmo ato, como Marcos Antônio Pereira Gomes, que no seu canal no youtube convocou pessoas a “invadir o Congresso” e “partir para cima” do presidente e do relator da CPI da Covid, além de exigir a “exoneração dos ministros do Supremo”.

Continua após a publicidade

E para isso parar o país por 72 horas, segundo postaram. Um dos organizadores seria Antonio Galvan, presidente da Associação dos Produtores de Soja, que foi também alvo da ação.

Quando a democracia está em perigo, é preciso agir. Pode ser que não haja qualquer paralisação no dia 7 de setembro, mas o STF decidiu não pagar para ver. A polarização que tomou conta de uma parte da população brasileira tem sido alimentada por um presidente que tem o poder nas mãos e utiliza seu cargo para provocar as instituições.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.