Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Imagem Blog

Noblat

Por Coluna Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O primeiro blog brasileiro com notícias e comentários diários sobre o que acontece na política. No ar desde 2004. Por Ricardo Noblat. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Fala de Gilmar Mendes causa indigestão aos comandantes militares

Resposta do ministro da Defesa desagradou aos seus pares

Por Ricardo Noblat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2020, 09h53 - Publicado em 13 jul 2020, 09h00

Por ora, pelo menos, não convidem para a mesma mesa os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, e o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. Se Gilmar não estivesse de férias em Portugal, até que ele o general Fernando Azevedo, ministro da Defesa, poderiam sentar à mesma mesa.

Azevedo já trabalhou no Supremo Tribunal Federal como assessor do ministro Dias Toffoli por indicação do general Eduardo Villas Boas, então comandante do Exército. De resto, por seu temperamento, Azevedo é mais conciliador, jeitoso. Mas nem ele digeriu bem o que Gilmar andou dizendo no fim de semana.

Em palestra no último sábado, Gilmar disse ao comentar o fato de um general (Eduardo Pazuello) estar como ministro interino da Saúde há mais de 25 dias: “Isso é péssimo para a imagem das Forças Armadas. É preciso dizer isso de maneira muito clara: o Exército está se associando a esse genocídio, não é razoável”.

Azevedo respondeu de forma indireta e elegante, citando em detalhes todas as ações das Forças Armadas no combate ao Covid-19. Mas a resposta não agradou aos comandantes militares. Eles e Azevedo chegaram a redigir uma nova nota, essa em termos duros. Mas ainda não a divulgaram. Não se sabe se divulgarão.

Ontem, na sua conta no Twitter, Gilmar publicou duas mensagens. Na primeira, escreveu:

“No aniversário do projeto que leva o nome de Rondon, grande brasileiro notabilizado pela defesa dos povos indígenas, registro meu absoluto respeito e admiração pelas Forças Armadas Brasileiras e a sua fidelidade aos princípios democráticos da Carta de 88.”

Continua após a publicidade

Na segunda:

“Não me furto, porém, a criticar a opção de ocupar o Ministério da Saúde predominantemente com militares. A política pública de saúde deve ser pensada e planejada por especialistas, dentro dos marcos constitucionais. Que isso seja revisto, para o bem das FAs e da saúde do Brasil.”

ASSINE VEJA

Vacina contra a Covid-19: falta pouco
Vacina contra a Covid-19: falta pouco Leia nesta edição: os voluntários brasileiros na linha de frente da corrida pelo imunizante e o discurso negacionista de Bolsonaro após a contaminação ()
Clique e Assine
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.