Bretas nega permissão de trabalho para Flávio Godinho
Braço direito de Eike Batista está em prisão domiciliar
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro, negou o pedido dos advogados de Flávio Godinho para que ele volte a trabalhar.
Godinho foi braço direito do empresário Eike Batista, e está em prisão domiciliar. Segundo Bretas, o recolhimento integral é necessário para evitar que ele volte a praticar crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
“… a liberdade do requerente, ainda que para fins de trabalho, indica risco de reiteração criminosa”, diz trecho da decisão do magistrado.
“O recolhimento domiciliar integral, contra o qual se insurge a defesa de Flávio Godinho, mostrou-se medida necessária e adequada ao caso”, informa o juiz.
“Isso porque, não bastasse a gravidade dos fatos imputados ao requerente (prática de corrupção e lavagem de dinheiro, consistentes no pagamento de USD 16, 5 milhões para Sérgio Cabral, por meio de uma conta no TAG BANK, localizado no Panamá), há investigação em curso acerca da suposta prática, pelo requerente, do crime de embaraço a investigação que envolve organização criminosa”, diz Bretas.