A decisão de Carolina Lebbos de transferir Lula para São Paulo acaba com um dos esquemas mais bem organizados de banho de sol de um detento no Brasil.
Em um ano e quatro meses de prisão, Lula jamais foi flagrado por câmeras de TV ou da imprensa escrita em atividades ao ar livre na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Lula teve privacidade total para que sua exposição não acabasse servindo ao vitimismo petista.
Segundo os investigadores, a rotina de Lula no confortável quarto que ocupava no prédio — para os padrões carcerários do país — acabou servindo ao ex-presidente como um “spa”. É que Lula levava uma vida desregrada até ser preso. Na cadeia, passou a ter alimentação balanceada e uma rotina de exercícios diários, o que teria melhorado todos os seus indicadores de saúde.