A dança da cadeira de Pezão e Braga Netto
O Rio agora é um estado com dois governadores, um com plenos poderes e o outro enfraquecido pelo vendaval anticorrupção que desmantelou o MDB local
A partir de agora, e pelo menos até o fim do ano, o governo do Rio de Janeiro tem dois endereços diferentes. No Comando Militar do Leste (CML), no centro da cidade, o general Walter Braga Netto dá as ordens em tudo o que se refere à segurança pública, às polícias e ao combate ao crime. No palácio Guanabara, na Zona Sul, o governador em fim de mandato Luiz Fernando Pezão (MDB) cuida de todo o resto que não vai nada bem: saúde, educação, finanças.
Segundo o governo do estado, a dupla que agora governa o Rio mantém contato constante. A relação dos dois é cordial. Mas o Comando Militar do Leste, que o general continua a chefiar, acumulando com o cargo de interventor, informa que nenhum encontro consta da agenda de Braga Netto. Desde a intervenção, eles foram vistos juntos em público apenas uma vez, no sábado, 16, quando o presidente Michel Temer anunciou a criação de um Ministério da Segurança Pública. Não pareceram integrados: chegaram separados, sentaram separados e saíram separados. Reportagem de VEJA desta semana detalha a relação entre os dois governadores, o perfil do general e os bastidores do MDB fluminense em meio à intervenção federal no Rio.
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