“A saudade me arrebenta”, diz pai do menino Joaquim
Artur Marques, 37 anos, ajudou a polícia a achar o assassino confesso do seu filho, o padrasto da criança
Em depoimento a VEJA, Artur Marques, de 37 anos, fala da saudade do filho Joaquim, morto aos três anos, e conta como ajudou a polícia a encontrar o assassino, Guilherme Longo, padrastro da criança. “No início deste ano, vivi alguns dos piores dias da minha vida. Cerca de três anos antes, meu filho Joaquim havia sido morto, aos 3 anos, com uma overdose de insulina injetada pelo padrasto. Guilherme Longo, que morava com a minha ex-mulher desde o nosso divórcio, chegou a confessar o crime, mas fugiu logo em seguida”, narra Artur. “Emagreci 15 quilos em dois anos, não dormia e não comia. Sentia muita raiva de tudo.”
Em seu relato, Artur lembra o dia em que recebeu o telefonema de seu advogado. “Ele contou que uma chilena desconhecida havia entrado em contato com ele para dizer que Guilherme Longo estava na Espanha. A chilena o havia conhecido em Barcelona por meio de um amigo americano. Esse amigo, mais tarde, teria revelado à chilena que Guilherme não só admitiu o assassinato como se vangloriou de não ter sido pego pela policia. A chilena mandou fotos dele para meu advogado. Quando as vi, tive certeza: era mesmo Guilherme”, diz. A polícia foi então avisada: “Fiquei muito ansioso – pensei em ir à Espanha para acompanhar a prisão. Cheguei a reservar a passagem mais de três vezes, mas desisti. Quando soube que ele tinha sido preso em Barcelona, só conseguia chorar. Foi um misto de alegria, raiva, realização, tristeza. O vídeo que o mostrava sendo algemado me trouxe uma felicidade que não sentia havia anos.”
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