Após protesto, Carrefour diz que vai revisar política animal
Ato contra a morte da cadela "Manchinha" fechou uma unidade do Carrefour em Osasco no último sábado
Após ato contra a morte da cadela “Manchinha” fechar uma unidade do Carrefour em Osasco no último sábado 8, a rede de supermercados afirmou que vai revisar a política interna sobre animais.
Além de rever os procedimentos tomados para lidar com bichos abandonados que ficam no entorno das lojas, o Carrefour diz que vai reavaliar os treinamentos dados a colaboradores, parceiros e prestadores de serviço.
Nas últimas semanas, imagens de um segurança que trabalhava no Carrefour Osasco ameaçando o animal com uma barra de ferro foram divulgadas. A cadela, conhecida como “Manchinha”, morreu no dia 28 no local. Na quinta-feira 6, o segurança acusado de agredir e causar a morte do cachorro confessou à polícia ter golpeado o animal com uma barra metálica, mas se disse arrependido. O profissional, terceirizado pela companhia, foi indiciado pelo artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, por praticar abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais.
Por meio de uma nota à imprensa, a rede de supermercados afirmou que se reuniu com ONGs e entidades que atuam com a causa animal para ouvir as solicitações e recomendações. A companhia também disse que adotará, anualmente, o “pet day”: em todo 28 de novembro, data da morte da cadela, a empresa “apoiará com recursos entidades de acolhimento e defesa animal”.
O Carrefour diz que está “colaborando com as autoridades para que o caso seja elucidado o mais rápido possível”. “Estamos tristes com a morte do animal e não vamos nos eximir de nossa responsabilidade”, finaliza.