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Às vésperas do Brics, Gafi mantém Irã como descumpridor de regras contra lavagem e combate ao terror

País dos aiatolás é um dos convidados para a reunião no Rio de Janeiro, mas presidente iraniano decidiu não vir ao Brasil

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 jul 2025, 18h54

Às vésperas da Cúpula do Brics, que será realizada nos dias 6 e 7 no Rio de Janeiro, o Grupo de Ação Financeira Internacional  (Gafi) manteve o Irã na lista de países descumpridores de regras de combate à lavagem de dinheiro e ao terrorismo.

Criado na esteira das reuniões do G7, o Gafi tem como função proteger o sistema financeiro e a economia contra práticas de branqueamento de capitais e de financiamento do terror. Como membro do grupo, o Brasil, por meio do Departamento de Supervisão de Conduta da Área de Fiscalização do Banco Central, publicou nesta quarta-feira, 2, o alerta contra o Irã.

Ao lado de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Indonésia, os iranianos integram a versão ampliada do grupo de países originalmente formado por brasileiros e pela Rússia, Índia, China e África do Sul.

O alerta do Gafi, replicado pelo Banco Central brasileiro, tem como objetivo instruir instituições financeiras nacionais a informar ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) quaisquer operações bancárias suspeitas envolvendo o Irã. Comunicados do Gafi desta natureza relacionam países e jurisdições “com deficiências estratégicas na prevenção da lavagem de dinheiro e no combate ao financiamento do terrorismo”. Apenas Irã, Coreia do Norte e Mianmar estão atualmente nesta categoria, conhecida como “lista negra”.

Em junho de 2016, o Irã se comprometeu a sanar suas deficiências nas áreas de lavagem de dinheiro e combate ao terrorismo, mas quase quatro anos depois, em fevereiro de 2020, o Gafi concluiu que o país não havia de fato enfrentado o problema. Meses antes, em 2019, o órgão chegou a convocar seus membros e instá-los a exigir a supervisão de instituições financeiras e auditorias externas para grupos ligados a iranianos, mas tampouco houve avanços. Com a inércia, o Gafi coloca o sistema financeiro do Irã no seleto grupo de “jurisdições sujeitas a monitoramento intensificado”.

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Irã financia grupos terroristas Hamas, Hezbollah e Houthis

A política externa do Irã inclui apoio financeiro e armamentista a grupos terroristas como o Hamas, na Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e o Houthis, no Iêmen. No mês passado, o Irã foi bombardeado por Israel e pelos Estados Unidos, que tentam conter o projeto clandestino de construção de bombas atômicas pelo país dos aiatolás. Em meio à ofensiva, o presidente iraniano Masoud Pezeshkian cancelou sua participação na Cúpula do Brics.

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