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Assessora de Marielle Franco se jogou de carro após tiros

Fernanda Chaves acompanhava vereadora na leitura de um texto e, após prestar depoimento à polícia, permanece em choque em sua casa

Por Da Redação Atualizado em 16 mar 2018, 11h59 - Publicado em 16 mar 2018, 11h07
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  • A vereadora Marielle Franco (PSOL) (Mídia NINJA/.)

    Após a ação que matou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes na noite de quarta-feira (14), a assessora da parlamentar se jogou para fora do carro. Segundo relato da colunista Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, ela acompanhava a vereadora na leitura de um texto que seria enviado a algum jornal.

    Fernanda ouviu um estrondo e não viu nada do que acontecia fora do carro quando ocorreram os disparos. Conseguiu apenas tirar a perna do motorista do acelerador e desligar o veículo. Atingida por estilhaços, Fernanda andou agachada no escuro após sair do carro e conseguiu avisar o marido, que chamou pelo socorro.

    Naquele momento, ela achava que Marielle e Anderson estavam só desacordados — eles morreram na hora. A assessora foi encontrada trêmula e, depois de liberada pelos médicos, prestou depoimento ainda de madrugada. Em choque, não saiu mais de casa.

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    Investigações

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de que a morte de Marielle Franco foi uma execução premeditada, ligada à atividade política da vereadora. O motivo é que, embora os vidros do automóvel de Marielle estivessem cobertos por película escura, os bandidos pareciam saber exatamente onde ela estava sentada — a vereadora não costumava ir atrás. Foi na direção daquele ponto que os disparos foram feitos. A precisão dos tiros também chamou a atenção dos investigadores.

    Ativa nas redes sociais, a vereadora costumava postar mensagens de apoio ao movimento negro e aos direitos da mulheres e críticas ao governo de Michel Temer (MDB), à intervenção federal no estado e à atuação da polícia. No último sábado, Marielle protestou contra uma operação da Polícia Militar na Favela de Acari. O 41º Batalhão, criticado por ela em uma postagem, é o que registra os maiores índices de homicídio em decorrência de ação policial na cidade. 

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