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Atirador diz ter se inspirado em ataques de Columbine e Realengo

Menino de 14 anos que matou duas pessoas a tiros no Colégio Goyases, em Goiânia, afirmou sofrer bullying de colegas e que planejou o ataque há dois meses

Por Da Redação
Atualizado em 20 out 2017, 20h05 - Publicado em 20 out 2017, 19h03

Em depoimento prestado à Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai) de Goiás nesta sexta-feira, o menino de 14 anos que matou dois alunos a tiros no Colégio Goyases, em Goiânia, disse que planejava a ação havia dois meses e que se inspirou nos ataques de Columbine (EUA) e de Realengo (Rio de Janeiro).

“Ele (atirador) se inspirou em duas tragédias. Uma delas nos EUA, em Columbine, e outra em Realengo, aqui no Brasil. Dessa inspiração fez nascer a ideia de matar alguém”, afirmou o delegado Luiz Gonzaga Junior.

Ocorrido em abril de 1999, o massacre na Columbine High School, no Colorado, foi considerado um dos ataques a escola mais sangrentos da história dos EUA. Na época, dois alunos com armamento pesado invadiram o colégio e mataram doze estudantes e um professor. Além disso, deixaram mais 21 pessoas feridas.

Já o de Realengo, na Zona Sul do Rio, aconteceu em 2011. Um ex-aluno da escola municipal Tasso da Silveira – Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos – invadiu uma sala de aula atirando e matou doze adolescentes.

Segundo o delegado, o atirador disse no depoimento que foi com a intenção de matar apenas o colega que fazia bullying contra ele. Mas depois de matar esse aluno, o menino de 14 relatou ter tido vontade de matar mais.

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Tímido e reservado

O suspeito era considerado tímido e reservado, permanecia quase sempre afastado dos colegas, sendo que parte destes fazia bullying com ele por causa de um suposto mau cheiro.

O relato é de Thiago Barbosa, pai de Hyago Marques Barbosa, de 13 anos, um dos feridos pelos disparos que teriam vindo de um estudante de 14 anos. Thiago contou a VEJA ter ouvido de colegas do filho que o atirador passou por uma situação de tensão no ambiente escolar.

Momentos antes do episódio, alunos entregaram jocosamente ao atirador um desodorante, como forma de ironizá-lo em razão do apelido de “fedorento” que haviam atribuído a ele. “Meu filho me conta tudo, ele já tinha me dito que tinha esse menino na sala, que era mais reservado, ficava na dele”, contou.

O tiroteio deixou dois mortos, João Vitor Gomes e João Pedro Calendo, com idades entre 10 e 12 anos. Outros quatro estudantes ficaram feridos – além de Hyago, Lara Fleury Borges, de 14 anos, Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, e Isadora de Morais Santos, de 14 anos. O ataque teria ocorrido por volta das 11h40, cerca de vinte minutos antes do fim das aulas, quando o autor dos disparos teria saído e voltado à classe.

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