Ato contra passagens tem críticas a Alckmin e Doria e vandalismo
Youtuber ligado ao MBL é agredido, bancos têm vidros quebrados e loja da Osklen é pichada; PM não faz estimativa, mas organização fala em 1500 manifestantes
Por João Pedroso de Campos
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Atualizado em 13 jan 2017, 07h10 - Publicado em 12 jan 2017, 21h18
Agência do Santander Select com vidro quebrado durante protesto - João Pedroso - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
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Movimentos contrários ao aumento do preço da integração entre metro e ônibus em São Paulo e da tarifa da Empresa Municipal de Transportes Urbanos (EMTU) fizeram um protesto nesta quinta-feira que teve críticas ao prefeito João Doria (PSDB) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), agressão e vandalismo em loja e agências bancárias.
O Movimento Passe Livre (MPL), que organizou o ato, planejava ir até a casa do prefeito, no Jardim Europa, e lá entregar simbolicamente o prêmio “aumento inovador”, mas não conseguiu. Doria prometeu – e cumpriu – congelar o preço das passagens, mas, em parceria com Alckmin, elevou o preço da integração entre metro e ônibus.
Por meio de uma liminar, o Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu tanto o reajuste da integração entre metrô e ônibus quanto o aumento das passagens da EMTU, que faz a ligação de ônibus entre as cidades da Grande São Paulo.
O protesto, que reuniu cerca de 1500 pessoas segundo os organizadores – a Polícia Militar não fez estimativa -, começou no final da tarde na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, e terminou oficialmente por volta as 20h30, na praça Nossa Senhora do Brasil, no Jardim Paulista, a cerca de 1,5 quilometro da casa de Doria. Os organizadores do ato entregaram ao tenente coronel Cangerana, comandante do policiamento, o troféu aumento inovador”.
O MPL anunciou para a próxima quinta-feira um novo protesto contra os reajustes do transporte coletivo. Desta vez, o ponto de partida será na Estação da Luz, às 17h.
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1/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentra na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
2/20 Concentração de manifestantes na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), antes do início do protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo pretende seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
3/20 Concentração de manifestantes na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), antes do início do protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo pretende seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
4/20 Concentração de manifestantes na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), antes do início do protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo pretende seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
5/20 Concentração de manifestantes na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), antes do início do protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo pretende seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
6/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
7/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
8/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
9/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
10/20 Arthur Moledo, coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), é agredido durante ato contra o aumento da tarifa do transporte público, organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
11/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
12/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
13/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
14/20 Protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), contra o aumento da tarifa do transporte público. O grupo se concentrou na Praça do Ciclista, região da Avenida Paulista, em São Paulo (SP), pretendendo seguir até a casa do prefeito João Doria - 12/01/2017 (Ricardo Matsukawa/VEJA.com)
15/20 Agências bancárias são depredadas durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
16/20 Agências bancárias são depredadas durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
17/20 Agências bancárias são depredadas durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
18/20 Agências bancárias são depredadas durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
19/20 Agências bancárias são depredadas durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
20/20 Vidraça de loja é pichada durante protesto organizado pelo Movimento Passe Livre (MPL), em São Paulo (SP) - 12/01/2017 (João Pedroso Campos/VEJA.com)
Violência
Na Avenida Brasil, aconteceu o primeiro tumulto, quando manifestantes reconheceram e hostilizaram o youtuber Arthur Moledo do Val, do canal “Mamãe, Falei”, ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Ele foi empurrado por alguns manifestantes, que tentaram socá-lo e depois correram atrás dele. A polícia separou a confusão e escoltou o youtuber para longe do protesto.
Após o fim do protesto, manifestantes quebraram os vidros de ao menos duas agências bancárias – do Santander Select e do Banco do Brasil. A loja da Osklen, na esquina das ruas Oscar Freire e Augusta, foi pichada com a inscrição “Doria ladrão, aumento não”.
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