Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Avaliado em R$ 2,5 mi, Lamborghini de Eike é apreendida pela PF

Houve apreensão de outros veículos, mas a lista não foi revelada pela Operação Eficiência; empresário, que estaria em Nova York, teve a prisão decretada

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h22 - Publicado em 26 jan 2017, 16h38

Pela segunda vez, o carro Lamborghini Aventador, ano de fabricação 2012, avaliado em 2,5 milhões de reais e que ornamenta a sala do empresário Eike Batista, foi apreendido pela Polícia Federal.

O delegado Tácio Muzzi, titular da delegacia de Combate à Corrupção (Delecor), disse que também foram apreendidos outros veículos, mas que o balanço ainda não foi fechado. Os carros, no entanto, ficarão na casa do empresário, nomeado fiel depositário dos bens. Por enquanto eles estão bloqueados e não podem ser vendidos.

Em 2015, um outro carro apreendido de Eike virou notícia. Um Porsche Cayenne branco foi utilizado pelo juiz Flávio Roberto de Souza, do Rio de Janeiro, que foi flagrado dirigindo o veículo, que estava sob responsabilidade da Justiça. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região condenou o juiz por violação do Código de Ética da Magistratura – a pena foi a aposentadoria compulsória com direitos proporcionais ao tempo de serviço.

Continua após a publicidade

Naquele mesmo ano, a PF apreendeu outros cinco veículos, o equivalente a 127.000 reais em dinheiro (90.000 reais e 27.000 em outras moedas), 16 relógios, um celular e um computador na casa do empresário, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Também foram apreendidos objetos de luxo mais excêntricos para eventual leilão e reparação dos danos causados: um ovo Fabergé (jóia utilizada para esconder miniaturas), um piano, dois motores para lancha e uma escultura.

Considerando os outros mandados de busca e apreensão da Operação Eficiência, foram apreendidos 18 carros, obras de arte, relógios, jóias e aproximadamente 100.000 reais em dinheiro.

Continua após a publicidade

Eike transferiu imóveis para os filhos, e o Ministério Público Federal avaliou que as operações foram feitas para evitar irregularmente perda de patrimônio. Por isso, foi determinado o bloqueio de até 3 bilhões de reais em bens e ativos financeiros para garantir o ressarcimento das perdas causadas pelo naufrágio de empresas do Grupo X.

O empresário já é réu na Justiça Federal do Rio de Janeiro pelos crimes de manipulação de mercado, falsidade ideológica, formação de quadrilha, indução do investidor ao erro, uso de informação privilegiada e manipulação de mercado. Mas ele ainda é investigado por lavagem de dinheiro, porque usou offshores para esconder parte do patrimônio que possui.

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

a partir de 39,96/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.