Neste domingo, 28, moradores da região rural de Itapeva, cidade que fica a 450 Km de Belo Horizonte, em Minas Gerais, viram uma aeronave de desintegrar no ar e cair aos pedaços no solo. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que era um avião privado, fabricado em 1996, pela Piper Craft, que não possuía permissão para realizar táxi aéreo. A bordo estavam sete pessoas, uma delas era uma criança. Todos morreram, de acordo com o Corpo de Bombeiros. Os corpos serão encaminhados para o Posto Médico Legal de Pouso Alegre.
Ainda não há informações detalhadas sobre o que pode ter acontecido para o avião se desmanchar no ar. Moradores que assistiram e filmaram à queda, dizem que durante a manhã choveu muito na região.
A polícia civil está no local procurando as vítimas desaparecidas em um raio de 400 quilômetros do acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já foi acionado.
Em apenas dois meses, este é o terceiro acidente aéreo no país. Na virada do ano, um helicóptero Robson, preto e cinza, que decolou do Campo de Marte em São Paulo, desapareceu rumo à Ilhabela, no litoral paulista, com quatro pessoas. Depois de 12 dias de buscas intensas foi encontrado caído em uma região de mata em Paraibuna, a 80 quilômetros do que seria o destino. Todos que estavam a bordo morreram: o piloto Cassiano Teodoro, o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora de roupas Luciana Marley Santos, 46, e a filha dela Letícia Sakumoto, 20. A aeronave foi localizada graças ao sinal do celular das vítimas.
Na quinta-feira, 25, um avião que havia decolado do Campo de Marte, em São Paulo, caiu entre Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. O empresário Benedito Aparecido da Silva, 59 anos, era o proprietário e piloto do avião. Ele estava com um amigo, o advogado Benedito Falarini, que atuava no ramo imobiliário, com quem ia pescar no rio Paraná, para aproveitar o feriado de aniversário de São Paulo.