Bebê morre duas horas depois de ter sido resgatado de naufrágio
Equipes de resgate tentaram, sem sucesso, reanimar criança de menos de um ano de idade, uma das 18 vítimas fatais de acidente na Baía de Todos os Santos
Por Da Redação
Atualizado em 24 ago 2017, 18h14 - Publicado em 24 ago 2017, 16h50
Um bebê de cerca de um ano está entre as vítimas confirmadas do acidente com a lancha que naufragou na manhã desta quinta-feira na Bahia, na travessia entre as cidades de Salvador e Vera Cruz. Fotografado no momento em que foi resgatado, o garoto chegou a ser atendido em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que tentou fazer reanimação cardiopulmonar por duas horas.
As informações são da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador. Ao menos 18 dos 129 passageiros e tripulantes morreram no incidente, de acordo com informações da Marinha. Outros 21 já foram resgatados com vida pelos militares, além de outras dezenas que chegaram à margem com a ajuda de embarcações particulares ou a nado.
Segundo a SMS, as unidades de saúde da Ilha de Itaparica, local do acidente, já contabilizam cerca de 100 atendimentos a vítimas. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde dos atendidos, dos quais, ao menos 70 estão na Unidade de Pronto-tendimento (UPA), no município de Vera Cruz, e pelo menos 15 estão no Hospital Municipal de Itaparica, em Itaparica.
Foi o segundo acidente marítimo no Brasil em pouco mais de 24 horas. Na noite de terça-feira, um barco naufragou em Porto de Moz, no Pará, deixando 21 mortos.
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Naufrágio
A Capitania dos Portos informa que foi acionada às 7h45 e enviou três embarcações ao local, que estão fazendo o resgate dos passageiros. Outros três navios, da Base Militar de Aratu, também foram direcionados ao local.
Não existem ainda hipóteses para o acidente, mas a Marinha informa que, apesar de a região ter ocorrência eventual de ventos e mar agitado, não havia aviso de risco de mau tempo para a operação da travessia. O resgate está sendo feito pelo Grupamento Aéreo (Graer) da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e serviços de atendimento médico.
A avaliação da lancha será feita pela Marinha, que analisará a regularidade da embarcação e se a mesma operava com número de passageiros acima do permitido. A Secretaria de Segurança Pública informou que um inquérito será aberto para que as causas do acidente sejam apuradas.
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A Travessia Salvador-Mar Grande é operada por uma empresa privada, a Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab). Procurada por VEJA, a Astramab não se posicionou a respeito do ocorrido.
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