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Brumadinho é alerta para empresas não negligenciarem os riscos

Tragédia deixa a lição de que, muitas vezes, é necessário ir além das normas legais, dizem especialistas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa

Por Da Redação
Atualizado em 1 fev 2019, 09h01 - Publicado em 1 fev 2019, 09h01
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  • Heloisa Bedicks e Richard Blanchet, do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) (IBGC/Divulgação)

    A tragédia de Brumadinho envolvendo a Vale serve como um alerta para que as empresas levem em consideração, com seriedade, os impactos sociais e ambientais em seus modelos de negócios e na tomada de decisões. É uma recomendação que se aplica principalmente para companhias de setores nos quais os riscos socioambientais e trabalhistas sejam inerentes à atividade exercida. Essa é a análise de Heloisa Bedicks, superintendente-geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e Richard Blanchet, membro do conselho de administração do instituto, que são especialistas no tema.

    “Episódios como esse reforçam a conscientização de que as empresas geram externalidades que impactam a sociedade e o meio ambiente”, diz Blanchet. As consequências de eventos não previstos podem ser dramáticas, com impactos que perduram por gerações, como é o caso daqueles no campo ambiental.

    “Quando casos assim acontecem, as empresas precisam revisitar todos os seus controles, rever o mapeamento dos riscos e dos impactos e daí tomar decisões que podem ser mais restritas sobre os negócios”, afirma Bedicks. Ela completa dizendo que é necessário que haja um código de conduta que seja de conhecimento de toda a cadeia relacionada à companhia. Outra recomendação é que as empresas adotem uma política de comunicação transparente, que leve as informações com precisão e agilidade para a sociedade.

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    Blanchet diz que o alerta é direcionado também para aquelas companhias que já julgam que estão sendo cautelosas com os riscos inerentes à sua atividade. Segundo ele, atividades que envolvem riscos ambientais e trabalhistas elevados, como os de extração mineral, já estão sujeitas à regulação do governo, mas isso não significa que o cumprimento das exigências legais seja suficiente. “Muitas vezes, as empresas só descobrem na prática, em episódios como esse (em Brumadinho), que é necessário ir além do que as normas preveem para administrar adequadamente os riscos”, afirma o advogado.

     

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