Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Mês dos Pais: Revista em casa por 7,50/semana

Caso Henry: Justiça do Rio prepara júri popular de Jairinho e Monique

Acusados pelo homicídio do menino de quatro anos estão presos preventivamente desde 2021

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 jun 2025, 10h31 - Publicado em 18 jun 2025, 10h27

Quatro anos após a morte do menino Henry Borel, a Justiça do Rio deu início à preparação do julgamento do caso em júri popular. Em despacho publicado no fim de maio, a juíza Elizabeth Machado Louro intimou tanto o Ministério Público do Rio quanto as defesas dos réus — o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, mãe de Henry — para que indiquem suas testemunhas. Os dois estão presos preventivamente. 

Em sua decisão, a magistrada pontuou que Jairinho e Monique já se pronunciaram ao longo do processo e ressaltou a necessidade de dar celeridade ao seu andamento. Por isso, determinou o andamento das “providências relativas à preparação do julgamento” com o prazo inicial de cinco dias para que as partes respondessem, tempo que foi prolongado após pedido do MPRJ, dada a complexidade do caso. 

O homicídio, que chocou o país e teve ampla repercussão, aconteceu quando Henry, de apenas 4 anos, estava em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, na companhia de Jairinho, seu padrasto, e da mãe do menino, Monique Medeiros. A criança foi levada, já sem vida, para o Hospital Barra D’Or. O laudo pericial apontou 23 lesões por ação contundente, além de laceração hepática. Jairinho, o primeiro vereador cassado na história da Câmara do Rio, e Monique estão presos em penitenciárias da capital fluminense desde então. 

O garote Henry Borel, de 4 anos de idade: morto enquanto estava num apartamento com a mãe e o padrasto, o ex-vereador Jairinho
O menino Henry Borel, de 4 anos de idade: morto enquanto estava num apartamento com a mãe e o padrasto, o ex-vereador Jairinho (//Arquivo pessoal)

Para o júri popular, a previsão é de um julgamento longo, já que o processo tem mais de nove mil folhas e por se tratar de um caso “de elevada complexidade, que envolve diversos laudos técnicos, extensas oitivas e documentos inseridos em mídia digital (HD) com capacidade de 1 (um) terabyte”, nas palavras do MInistério Público do Rio. 

Continua após a publicidade

Com o início desses trâmites, a expectativa inicial é de que o julgamento seja marcado ainda para este ano, entre os meses de setembro e outubro. A decisão, contudo, ficará a cargo da juíza que conduz o caso. 

A sinalização dada pela Justiça foi recebida como motivo de esperança para o pai de Henry, o vereador Leniel Borel (PP). “É uma mistura de sentimentos. São quatro anos lutando por justiça incansavelmente. Estou muito apreensivo. Apesar de todo esse tempo e de toda a materialidade do caso, os dois (Jairinho e Monique) ainda estão presos preventivamente. Espero que a justiça seja feita”, afirmou.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

MELHOR OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
OFERTA MÊS DOS PAIS

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.