Com medo, população evita sair de casa no Espírito Santo
Mesmo com a presença de mil homens das Forças Armadas e 200 da Força Nacional, sensação de insegurança é grande na região metropolitana de Vitória (ES)
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h02 - Publicado em 7 fev 2017, 10h10
Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Folhapress)
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A falta de policiamento no Espírito Santo causou uma onda de assaltos, arrastões e tiroteios no estado desde o fim de semana, o que tem levado os capixabas a evitarem sair às ruas da Grande Vitória, mesmo após o governo federal, por determinação do presidente Michel Temer, ter deslocado soldados das Forças Armadas e homens da Força Nacional de Segurança para fazer o patrulhamento. Sem policiais pela cidade, lojas foram saqueadas e o número de assaltos e homicídios cresceu nos últimos dias, embora o governo do estado não tenha números precisos das ocorrências.
O caos começou a se instaurar, principalmente na região metropolitana de Vitória, desde sábado, quando parentes de policiais militares começaram a protestar em frente aos batalhões impedindo a saída dos veículos, o que praticamente deixou as ruas sem policiamento. Os PMs, que são proibidos por lei de fazer greve, reivindicam reajuste salarial e pagamento de auxílio-alimentação, auxílio-periculosidade, insalubridade e adicional noturno aos PMS.
Mesmo com cerca de mil militares e 200 homens da Força Nacional nas ruas, a sensação de insegurança é grande no estado, o que levou o governo a adiar a volta às aulas na rede pública, prevista para segunda-feira, e a restringir o atendimento em postos de saúde. Outras repartições públicas estão fechadas por falta de segurança. Ao menos dois ônibus foram queimados na noite de segunda-feira em Serra, na região metropolitana.
“Os efeitos são desastrosos. Quem deveria estar cuidando da população não está cuidando. Quando as polícias não funcionam, temos que recorrer a recursos federais, até que a gente possa retomar a normalidade”, disse na segunda-feira o secretário estadual de Segurança Pública, André Garcia. O governador Paulo Hartung (PMDB) está internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde se submeteu a uma cirurgia para retirada de um tumor. O estado está sendo comandado interinamente pelo vice-governador César Colnago (PSDB).
Superlotado após a alta de mortes, o Departamento Médico Legal (DML) da capital foi fechado na segunda-feira por orientação da Polícia Civil. Eram quase 30 corpos no local, que tem só 12 gavetas frigoríficas, segundo o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Espírito Santo (Sindepes). “Parecia campo de guerra da Síria”, disse Rodolfo Laterza, presidente da entidade. “Havia 16 cadáveres no chão”, completou. Segundo um dos agentes, que pediu para não ser identificado, o número de ocorrências atendidas pela perícia aumentou nos últimos dias de forma exponencial.
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Corpo é conduzido por membros do Instituto de Ciência Forense em Vitória, durante paralisação dos policiais militares – 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
O metalúrgico Prisleno Cesário Alves, de 27 anos, soube da morte do irmão Cleiton, de 34, quando recebeu uma foto pelo WhatsApp – imagens das vítimas dos crimes e vídeos de ataques a lojas têm circulado nas redes sociais. “Reconheci pelo rosto e pela tatuagem no braço”, contou Prisleno, que chegou ao DML na segunda-feira, à noite. Segundo ele, o irmão era foragido da Justiça e pode ter sido vítima de uma emboscada.
Os olhos marejados da comerciante Tânia Regina Campos Chagas, de 49 anos, resumiam a tristeza de quem dali a alguns minutos iria reconhecer o corpo do filho Talisson, de 23 anos. “Ele estava envolvido com droga”, contou. “Acho que foi morto por uma gangue rival.”
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Dona de um bar e mãe de outros dois, ela acredita que o assassinato do jovem foi consequência direta da greve da PM. “Nunca vi disso aqui na cidade. Está uma verdadeira bagunça.”
Tensão
A ajudante de cozinha Ana Rita Cardoso, de 28 anos, teve o celular roubado na noite de domingo. Na segunda-feira, ela conseguiu carona para ir ao restaurante onde trabalha, mas foi liberada pelo dono do estabelecimento, que não abriu as portas.
“Não sei como vou embora. Não tem ninguém para ir comigo ao ponto de ônibus ou me levar em casa”, disse Ana Rita, pela manhã. Quando possível, muitos trabalharam de casa.
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“Estou dentro de casa, mas já pus um sofá escorando a porta da sala”, contou o auxiliar administrativo Wanderley Casagrande, de 29 anos, de Vila Velha.
Segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mais de 200 lojas foram saqueadas. No fim da tarde, um supermercado no bairro Ilha de Santa Maria, que havia fechado três horas mais cedo, foi alvo de saques. “Foram ao menos 300 pessoas”, relatou Rodrigo Passos, supervisor do estabelecimento. Às 21 horas, ele tentava seguranças particulares para o local, que tinha vidros e um caixa eletrônico quebrados, além de produtos espalhados pelo chão. Do lado de fora, soldados já faziam patrulhamento.
Só na segunda-feira, foram registradas 200 ocorrências de furto ou roubo de veículos na delegacia especializada nesse tipo de crime em Vitória.
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1/67 Após o apelo feito pelo governo Federal e Estadual para o fim da greve dos Policiais Militares do Espírito Santo (ES), um grupo de oficiais se apresentou na manhã deste domingo no Centro Histórico da cidade, para reassumir o trabalho - 12/02/2017 (Wilton Júnior/Protegido: Estadão Conteúdo)
2/67 Policiais militares de férias e de folga voltam às ruas em Vitória (ES) - 11/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
3/67 Policiais militares de férias e de folga voltam às ruas em Vitória (ES) - 11/02/2017 (Tânia Rêgo)
4/67 Policiais militares de férias e de folga voltam às ruas em Vitória (ES) - 11/02/2017 (Tânia Rêgo)
5/67 Policiais militares de férias e de folga voltam às ruas em Vitória (ES) - 11/02/2017 (Tânia Rêgo)
6/67 Protesto denominado 'Caminhada das Famílias pela Paz' ocupa a orla da Praia de Camburi, em Vitória (ES). A crise de segurança no Estado chegou ao 9ª dia e já soma 142 homicídios, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol) - 12/02/2017 (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
7/67 Protesto denominado 'Caminhada das Famílias pela Paz' ocupa a orla da Praia de Camburi, em Vitória (ES). A crise de segurança no Estado chegou ao 9ª dia e já soma 142 homicídios, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol) - 12/02/2017 (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
8/67 Soldado do exército revista uma pessoa dentro de um ônibus, durante paralisação da polícia militar em Vila Velha, no Espírito Santo - 11/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
9/67 Soldado da Força Aérea patrulha de helicóptero, as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo durante paralisação da polícia militar do estado - 11/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
10/67 Policiais militares não conseguem deixar o batalhão, em Vitória (Paulo Whitaker/Reuters)
11/67 Policial conversa com familiares que bloqueiam a entrada principal do batalhão da PM em Vitória no Espírito Santo - 11/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
12/67 Parentes de policiais protestam na entrada principal do batalhão da PM, durante greve da categoria em Vitória, no Espírito Santo - 11/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
13/67 Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
14/67 Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
15/67 Pelo sétimo dia, o estado em (ES) vive uma onda de violência que deixou 121 mortos. Escolas, postos de saúde e ônibus seguem sem funcionar na Grande Vitória e em outras regiões do estado 10/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
16/67 Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
17/67 Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
18/67 Exército patrulha avenidas da cidade de Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
19/67 Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
20/67 Comerciantes fecham as portas por medo da violência na cidade de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
21/67 Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
22/67 Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
23/67 Soldados do exército patrulham as ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
24/67 Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
25/67 Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
26/67 Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
27/67 Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
28/67 Soldados do Exército fazem a segurança das ruas e dos terminais rodoviários em Vila Velha, região metropolitana de Vitória - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
29/67 Policiais descarregam um corpo no Instituto de Ciência Forense em Vitória, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
30/67 Soldado do Exército revista uma pessoa durante patrulha nas ruas de Vila Velha, no Espírito Santo - 09/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
31/67 Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
32/67Soldados do exército patrulham ruas e terminais rodoviários vazios em Vila Velha, região metropolitana de Vitória, Espírito Santo(Tânia Rêgo/Agência Brasil)
33/67 Corpos chegam ao departamento médico legal de Vitória, durante onda de violência na cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
34/67 Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar (Joel Silva/Folhapress)
35/67 Soldados do Exército patrulham praia em Vila Velha (ES). Crise na segurança pública do Espírito Santo levou caos ao estado e à capital Vitória, com a greve da Polícia Militar - 08/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
36/67 Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe (Gilson Borba/Folhapress)
37/67 Manifestantes contrários a greve da PM protestam em frente ao Quartel do Comando Geral da PM, no bairro de Maruípe (Gabriel Lordello/Folhapress)
38/67 Polícia Civil do Espírito Santo faz paralisação em protesto ao assassinato de um investigador na cidade de Colatina além de reivindicar melhores condições de trabalho - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
39/67 Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
40/67 Protesto de policiais civis em apoio à greve dos policiais militares em Vitória (ES) - 08/02/2017 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
41/67 Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
42/67 Mulher vende remédios em uma farmácia através de uma janela, em Cachoeira do Itapemirim, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
43/67 Suspeitos de assaltar lojas são detidos por policiais e soldados do exército, em Vitória (Paulo Whitaker/Reuters)
44/67 Policiais abordam homens durante onda de violência em Vitória, Espírito Santo (Paulo Whitaker/Reuters)
45/67 Manifestantes protestam contra a falta de polícia nas ruas queimando pneus em frente ao quartel central da PM do Espírito Santo - 07/02/2017 (Pablo Jacob/Agência O Globo)
46/67 Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
47/67 Funerárias retiram corpos do IML de Vitória após greve da Polícia Militar - As ruas do Espírito Santo seguem praticamente sem policiamento, com um movimento de familiares de policiais militares bloqueando a saída de viaturas - 07/02/2017 (Joel Silva/Folhapress)
48/67 Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Folhapress)
49/67 Soldados das Forças Armadas realizam patrulhamento nas ruas da cidade de Vitória (ES) na tentativa de conter a onda de violência durante paralisação da polícia militar do estado - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Folhapress)
50/67 Exército faz a segurança no Bairro Maruípe, em Vitória (ES). O Espírito Santo está sem a PM nas ruas porque protestos de familiares dos policiais bloqueiam as saídas dos batalhões. As famílias pedem reajuste salariam para a categoria, que é proibida de fazer greve - 07/02/2017 (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
51/67 Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
52/67 Suspeitos de roubarem lojas são detidos pela Polícia Civil em Vitória, no Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
53/67 Corpo é conduzido por membros do Instituto de Ciência Forense em Vitória, durante paralisação dos policiais militares do Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
54/67 Oficiais do exército prendem dois homens suspeitos de roubarem lojas em Vitória, no Espírito Santo. O estado enfrenta uma grave crise de segurança pública devido à paralisação dos policiais militares que reivindicam reajuste salarial e melhores condições de trabalho - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
55/67 Segurança privada guarda a porta de uma loja no centro de Vitória, Espírito Santo - 07/02/2017 (Paulo Whitaker/Reuters)
56/67 Homens consertam uma porta de loja após ataque de assaltantes em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Vinicius Moraes/AFP)
57/67 Loja da Casas Bahia fica com a porta destruída após ataque de assaltantes em Vitória, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Gabriel Lordello/Reuters)
58/67 Parentes de policiais militares mostram cartazes durante protesto em apoio à paralisação da categoria na entrada de uma delegacia em Vila Velha, no Espírito Santo - 06/02/2017 (Vinicius Moraes/AFP)
59/67 Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262 (Gabriel Lordello/Reuters)
60/67 Violência no Espírito Santo - Loja das Casas Bahia que foi arrombada e assaltada na noite de domingo (05/02) (Gabriel Lordello/Reuters)
61/67 Violência no Espírito Santo - Comerciante que teve o carro atingido por quatro tiros na noite de domingo na BR 262 (Gabriel Lordello/Reuters)
62/67 Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
63/67 Comércio fechado na Vila Rubim em Vitória (ES), nesta segunda-feira (06), devido à greve de policiais. (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
64/67 Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gabriel Lordello/Folhapress)
65/67 Manifestação de familiares de policiais impede saída de viaturas do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo, na av. Maruípe, em Vitória (Gabriel Lordello//Folhapress)
66/67 Vista do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, em Vitória (ES). A Polícia Militar está fora das ruas desde a madrugada de sábado (4). (Gilson Borba/Futura Press/Folhapress)
67/67 Lojas fechadas em Vitória em virtude da manifestação de familiares dos policiais militares do Espirito Santo, em frente ao Batalhão da PM na capital, que impede a saída das viaturas para patrulhamento nas ruas. (Gabriel Lordello/Folhapress)
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