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Com restrições, comércio de rua vai reabrir amanhã na cidade de São Paulo

Protocolo com as regras de funcionamento será assinado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e representantes de entidades do setor nesta terça-feira, 9

Por Mariana Zylberkan Atualizado em 9 jun 2020, 15h19 - Publicado em 9 jun 2020, 13h02
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  • O comércio de rua na cidade de São Paulo irá reabrir nesta quarta-feira, 10, com uma série de regras para reduzir a possibilidade de disseminação do coronavírus, avaliadas pela Vigilância Sanitária. O protocolo com as medidas será assinado no fim da tarde desta terça-feira, 9, pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e representantes de entidades do setor. A cidade está há mais de 90 dias em quarentena em decorrência da pandemia.

    Nesta reunião, será definido também o horário de funcionamento dos estabelecimentos, que terá limite de quatro horas diárias, das 10h à 14h ou das 12h às 16h – a decisão depende de estudos do sistema de transporte público para evitar horários de pico -, além de restringir a entrada de clientes em 20% da capacidade de atendimento, segundo decreto do governador João Doria (PSDB). Covas havia decretado quarentena na cidade até a próxima segunda-feira, 15.

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    Outra reunião está marcada nesta terça-feira no Palácio dos Bandeirantes com o comitê de contingência do governo estadual em que Covas estará presente. Uma coletiva de imprensa marcada para esta quarta-feira irá informar as condições de reabertura.

    O setor de shopping centers deve assinar protocolo semelhante nesta quarta-feira e a reabertura ocorrer no dia seguinte, na quinta-feira. Representantes têm pressionado a prefeitura a ampliar o horário de funcionamento de quatro para oito horas diárias.

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    A cidade está há duas semanas classificada na zona laranja, segundo plano do governo estadual, critério que permite a reabertura de comércio, shoppings center, imobiliárias, concessionárias de veículos e escritórios. A prefeitura recebeu cerca de 50 protocolos com regras para a reabertura desses setores, e apenas um foi elaborado para ditar as diretrizes de cada um. 

    As entidades dos setores incluíram no protocolo regras de distanciamento social, sanitização de ambientes, testagem de colaboradores, horários alternativos de funcionamento, sistema de agendamento de atendimento e alternativas às mães que trabalham e não vão ter onde deixar seus filhos já que escolas e creches vão permanecer fechadas.

    A expectativa de entidades do setor era de que os estabelecimentos estejam abertos a tempo de receber os consumidores para o Dia dos Namorados, comemorado no próximo dia 12. No início de maio, o setor pressionou o governo para permitir a retomada das atividades antes do Dia das Mães, mas Doria decidiu na ocasião prolongar a quarentena por mais um mês, até 1º de junho. Na última quarta-feira, 27, Doria decretou mais um período de quarentena, até o dia 15, que acabou acatado por Covas.

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