A Covid-19 recuou ou ficou estável nas últimas duas semanas em todas as regiões do país, segundo levantamento feito por VEJA com base nas médias móveis e usando os dados oficiais.
A média móvel semanal é calculada a partir da soma do número de casos e mortes nos últimos sete dias, dividida por sete, número de dias do período contabilizado – o que permite uma melhor avaliação ao anular variações diárias no registro e envio de dados pelos órgãos públicos de saúde, problema que ocorre principalmente aos finais de semana. O valor final, comparado com as últimas semanas e meses, dá uma noção mais ampla do aumento ou diminuição do contágio.
O levantamento só considera que houve aumento ou queda na taxa quando a variação for superior a 15%, segundo critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS) – abaixo disso, a situação é tida como de estabilidade. Na região Norte, por exemplo, a média móvel de casos reduziu 0,6% e, por isso, o quadro é considerado estável.
Também tiveram variações dentro dessa margem de erro e, portanto, apresentam estabilidade os diagnósticos no Sudeste (oscilação negativa de 6,7%) e Sul (com redução de 7,9%,) Em relação aos óbitos, ambas as regiões apresentam tendência de queda com 19,3% e 16,8%, respectivamente. A região Norte apresentou uma variação negativa de 6,1% em registros fatais e, portanto, tem quadro de estabilidade.
No Centro-Oeste, o recuo ocorreu nas médias móveis de ocorrências (-19,9%) e também de mortes (-16%). O Nordeste teve estabilidade nos óbitos ( com acréscimo de 2,3%) e apresentou queda nos casos (-18,5%).
No Brasil, no mesmo período, as médias móveis oscilaram negativamente tanto em relação aos casos (-11,1%) quanto na questão das mortes (-13,9%), em uma situação que configura estabilidade.