Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Defesa afirma que hacker tem cópias das mensagens no Brasil e no exterior

Em nota, advogados afirmaram que Delgatti não tem interesse por política. Em depoimento, ele disse que não cobrou por informações enviadas ao The Intercept

Por Redação
Atualizado em 29 jul 2019, 07h43 - Publicado em 28 jul 2019, 20h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O hacker Walter Delgatti Neto: cópias das mensagens guardadas no Brasil e no exterior (Reprodução/Facebook)

    Os advogados de Walter Delgatti Neto, que confessou à Polícia Federal ter invadido os celulares de mil autoridades, entre elas o ministro da Justiça Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro, afirmaram que todas as informações obtidas pelo hacker estão sendo guardadas por “fiéis depositários” tanto no Brasil quanto no exterior.

    Em telefonemas a autoridades após as prisões de Delgatti e mais três pessoas na semana passada, Moro chegou a dizer que as mensagens seriam destruídas. A declaração causou polêmica no meio jurídico. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pediu ao juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, que o magistrado impeça a destruição. No sábado, o presidente Bolsonaro afirmou que não cabe ao ministro da Justiça essa decisão.

    Em nota, os advogados Luis Gustavo Delgado Barros e Fabrício Martins Chaves Lucas também negaram que o hacker seja filiado a partidos e que é “desinteressado em política institucional”. No entanto, O DEM confirmou que Delgatti Neto era filiado ao partido deste 2007. Após a prisão, ele foi expulso da sigla.

    Os advogados dizem também que Delgatti Neto não reconhece o apelido de “Vermelho”. Porém, de acordo com reportagens de VEJA, a alcunha é confirmada por diversas pessoas próximas ao hacker.

    Em depoimento à Polícia Federal divulgado na sexta 26, o hacker detalhou como uma cadeia de invasões o levou a contatos dos principais nomes da República. Afirmou também ser o responsável pelo conteúdo das mensagens publicadas pelo The Intercept Brasil. À PF, o Delgatti disse que chegou até Glenn Greenwald, responsável pelo site, por meio da ex-deputada Manuela D’Ávila, que confirmou ter sido a ponte entre o invasor e o jornalista.

    Continua após a publicidade

    Delgatti Neto também disse que não editou os diálogos de membros da Lava Jato e que não recebeu nenhum valor em troca das mensagens de autoridades.

    (Com Estadão Conteúdo)

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    2 meses por 8,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.