Denunciante de Nuzman afirma que PF abafou investigação em 2012
Em trecho inédito de depoimento, Eric Malison conta que havia feito as denúncias no Brasil há cinco anos, mas que apurações foram encerradas por superiores
Em VEJA desta semana, os detalhes da investigação que levou os Ministérios Públicos de Brasil e França a descobrirem como o Rio de Janeiro comprou votos para sediar a Olimpíada de 2016. Além dos depósitos feitos pelo empresário Arthur Menezes de Soares Filho na conta de Papa Diack, filho de um importante dirigente esportivo senegalês, os investigadores foram ajudados por outro elemento: o depoimento de Eric Walther Maleson, ex-presidente da Federação Brasileira de Esportes de Gelo.
Em trecho inédito do seu relato, Maleson afirma que já havia procurado a Polícia Federal do Rio de Janeiro e feito denúncias de pagamento de propina para que a vitória brasileira ocorresse na disputa de 2 de outubro de 2009 em Copenhague, na Dinamarca. Ele afirma que uma operação chamada Cabo de Guerra chegou a ser programada, mas acabou cancelada. “O diretor da investigação (Carlos Henrique) explicou que recebeu ordens da sua hierarquia para não continuar”, disse aos procuradores.
Maleson ainda disse aos franceses que levou as mesmas informações para membros do Comitê Olímpico Internacional, entre eles o vice-presidente Dick Pound. Não funcionou.
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