Edson Fachin, o senhor de muitos destinos: ‘Estou tranquilo’
Novo relator da Lava-Jato tem nas mãos o futuro de um presidente da República, quatro ex-presidentes e de mais duas centenas de políticos
Calouro no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Edson Fachin é o novo relator da Lava-Jato. Especialista em direito civil e de família, ele terá a missão de conduzir o julgamento do maior esquema de corrupção da história do país, substituindo na função o colega Teori Zavascki, morto num acidente aéreo. Discreto e de fala mansa, Fachin já começou a trabalhar no caso. Sobre sua mesa repousam 48 inquéritos públicos e três ações penais contra políticos, além de uma leva de recursos contra prisões, um deles protocolado pelo notório Eduardo Cunha. O volume de trabalho no horizonte é assombroso, mas essa não é a principal preocupação do novo relator. De perfil técnico, ele sabe que seu maior desafio será resistir à pressão política destinada a estancar a sangria do petrolão. “Estou tranquilo”, disse, lacônico como de costume. Como mostra reportagem de capa de VEJA, as partes envolvidas no caso defenderam o nome de Fachin para o posto – por motivos diversos. Protagonistas do petrolão, senadores do PMDB consideram-no “intimidável”. Já os investigadores apostam que o ministro dará fôlego à operação, mantendo o rigor que tem demonstrado ao votar nos processos relacionados ao petrolão.
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