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Em carta, Geddel diz que enfrenta “imensidão de dificuldades”

Condenado por ter escondido malas de dinheiro, o ex-ministro tem 6 milhões de reais em uma aplicação financeira e recebe 13 000 reais em aposentadoria

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 nov 2020, 12h44 - Publicado em 7 nov 2020, 12h09
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  • PRESTAÇÕES - Geddel Vieira Lima quer parcelar a multa aplicada em sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (Cristiano Mariz/VEJA)

    Para Geddel Vieira Lima, a vida não está nada fácil. Condenado a 14 anos e 10 meses de prisão depois que a polícia encontrou 51 milhões de reais  escondidos em malas guardadas num apartamento em Salvador (BA), o ex-ministro, além da pena, foi multado em 1,6 milhão de reais. Com boa parte dos seus bens bloqueados, ele tem tentado parcelar esse valor em 20 vezes para poder cumprir a sua pena em casa. Para convencer o Supremo Tribunal Federal a aceitar a sua proposta, Geddel escreveu uma carta de próprio punho no mês passado, relatando a “imensidão das dificuldades” que tem enfrentado.

    O ex-deputado baiano diz que os seus rendimentos têm sido utilizados para bancar despesas familiares como escola de seus três filhos, condomínio, água, luz, telefone, alimentação, transporte, saúde, honorários de advogados, entre outras. Por essa razão, ele não poderia abrir mão dos recursos que restaram em sua conta: uma aplicação em previdência privada de 6 milhões de reais e uma aposentadoria mensal de 13 000 reais. Esse dinheiro, segundo Geddel, é crucial para preservar as “condições de enfrentamento de emergências” que “nessa difícil quadra da vida” da sua família “possa surgir”. A decisão caberá ao ministro Edson Fachin, responsável pelo caso no Supremo. “Confiamos no senso de justiça e acreditamos que será encontrada a melhor solução para quitar a multa”, afirma o advogado Roberto Podval, que defende o ex-parlamentar.

    Geddel ficou preso preventivamente por três anos. Até que durante a pandemia, em julho passado, ele conseguiu uma decisão liminar do ministro Dias Toffoli, do STF, para sair da cadeia e ficar isolado em casa. O ex-deputado de 61 anos de idade, portador de comorbidades, é considerado grupo de risco da Covid-19.

    Em sua residência, em Salvador, Geddel anda com uma tornozeleira eletrônica. Ele está autorizado a malhar na academia do seu edifício e brincar no playground com os seus filhos. Numa noite, o ex-ministro levou um susto. O equipamento disparou e não parava de fazer barulho. Para não correr o risco de acharem que ele estava tentando fugir, ligou para a central de monitoramento para avisar que havia um problema no seu aparelho. Um servidor da secretaria de administração penitenciária da Bahia chegou a ir até o local para verificar a situação. De fato, era apenas uma falha técnica.

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