Fortaleça o jornalismo: Assine a partir de R$5,99
Continua após publicidade

Encontrada caixa-preta do avião que caiu com Teori, diz FAB

Aeronáutica diz que equipamento será encaminhado ao Cenipa para investigação; força aérea havia considerado que o aparelho não existia por não ser exigido

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2017, 16h28 - Publicado em 20 jan 2017, 15h20
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A caixa-preta que registra as conversas do piloto foi encontrada pelas equipes que investigam a queda do avião em Paraty que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki e mais quatro pessoas. O gravador será agora encaminhado ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), em Brasília, para avaliação.

    “A equipe de investigadores da Aeronáutica localizou nesta sexta-feira o gravador de voz (cockpit voice recorder – CVR) da aeronave PR-SOM, acidentada em Paraty”, confirmou a Força Aérea Brasileira (FAB), em nota.

    Na noite de quinta feira, logo depois da queda do avião, nas proximidades de Ilha Rasa, a FAB havia comunicado à reportagem de VEJA que a aeronave modelo King Air C90GT, da Hawker Beechcraft não tinha o dispositivo.

    Segundo a assessoria, a confusão se deu porque, como esse tipo de aeronave não é obrigado por lei a ter o dispositivo, a FAB considerou que ele não o possuía. A inexigibilidade de caixa-preta também foi confirmada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Anac explica que existem dois tipos de equipamentos que integram a caixa-preta: um registra os sons na cabine e o outro, os dados de comando da aeronave. Pela legislação, o C90GT não precisaria ter nenhum desses dispositivos, mas o avião acidentado possuía o gravador de voz.

    Continua após a publicidade

    “Informamos que a aeronave PR-SOM possuía o gravador de voz, embora o equipamento não fosse obrigatório para o modelo C90GT, com operação privada”, disse a agência em nota a VEJA.

    A aeronave registrada sob o prefixo PR-SOM foi fabricada em 2006 e estava registrada em nome de uma empresa de Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, que também morreu no acidente. Os certificados estavam em dia, conforme dados da Anac. O registro de aeronavegabilidade valia até 2022, e o de inspeção de manutenção, até abril deste ano.

    O C90GT é um turbo-hélice topo de linha considerado seguro. “É um dos modelos mais famosos, bastante confiável, e consegue voar até mesmo com um só motor”, disse o piloto Luís Guilherme Andrade, 45 anos, também dono da escola de aviação Fly Training Center. De acordo com a Flight Safe Foundation, organização que compila informações sobre acidentes aéreos em todo o mundo, desde 2010 ocorreram oito acidentes com o modelo, resultando em 11 mortes. 

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.