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Estado de São Paulo decreta quarentena por 15 dias

Serviços não essenciais devem fechar as portas; hospitais, supermercados, farmácias, bancos e postos de combustível estão entre comércios que poderão operar

Por Julia Braun Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 mar 2020, 15h11 - Publicado em 21 mar 2020, 12h48
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  • Governador de São Paulo, João Doria, durante coletiva de imprensa sobre Coronavírus
    Governador de São Paulo, João Doria, durante coletiva de imprensa sobre Coronavírus (GovernoSP/Flickr)

    O governo do Estado de São Paulo decretou a instalação de uma quarentena obrigatória de 15 dias a partir da próxima terça-feira 24 para frear a pandemia de coronavírus. Segundo o governador João Doria (PSDB) anunciou neste sábado, 21, todos os serviços não essenciais devem fechar as suas portas até 7 de abril, com a possibilidade de prorrogação.

    “Saímos do campo da recomendação para o campo da determinação legal”, afirmou Doria em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. “Estamos em uma guerra de vida ou morte, e queremos seguir a trajetória de vida”.

    A quarentena restringe o funcionamento do comércio. Serviços de saúde, como farmácias e hospitais, e alimentação, como supermercados e padarias, poderão continuar a operar normalmente. 

    As transportadoras, serviços de transporte público, serviços de call center, postos de combustível e pet shops continuam funcionando com as orientações dos sanitaristas. O serviço de Segurança Pública, tanto estadual, quanto municipais, continuam funcionando normalmente, assim como os serviços privados de segurança e limpeza.

    Os bancos e lotéricas também continuam abertos, assim como o setor das indústrias e construção civil. Os restaurantes e bares poderão funcionar só com serviço de entregas. “O uso de delivery é uma forma criativa de seguirem funcionando e manterem os empregos de seus profissionais”, disse o governador. 

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     Ainda segundo Doria, o estado vai tomar “medidas policiais” para impedir aglomerações, como bailes funk e outros eventos de rua.

    De acordo com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), na terça será publicado um decreto municipal para orientar os fiscais sobre como devem agir na fiscalização dos estabelecimentos. “Muita gente está achando que se trata de uma marolinha, mas é necessário isolamento social. É um ato de respeito ao próximo, de humanidade. Não é férias”, afirmou  o prefeito, que também participou da coletiva neste sábado.

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    O Estado de São Paulo confirmou 15 mortes causadas pela Covid-19. Com o novo balanço, o total de mortes em todo o país alcançou 18.

    Neste sábado, a prefeitura de Petrópolis, no Rio de Janeiro, confirmou a primeira morte na cidade, que ainda não foi contabilizada pelo Ministério da Saúde.

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    O Hospital Israelita Albert Einstein, que detectou o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, informou que, no começo da manhã deste sábado, estavam internados 60 pacientes, sendo 40 confirmados e 20 suspeitos. Desses pacientes, 12 se encontram na UTI.

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