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Fazendeiros ameaçam reagir contra invasão do MST no Rio Grande do Sul

Produtores rurais fazem vigília próximo a acampamento de sem-terra na cidade de Ulha Negra e advertem sobre risco de confronto

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 12h10 - Publicado em 23 mar 2024, 21h57
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    Fazendeiros fazem vigília  (Farsul/Reprodução)

    O município de Hulha Negra (RS), que fica a 370 quilômetros de Porto Alegre, pode se transformar nos próximos dias em palco de um conflito sem precedentes na região. Ao lado da cidade foram construídos dois acampamentos. Um é do MST, que reuniu mais de 300 pessoas no local e se prepara para invadir fazendas na região. O outro pertence a fazendeiros.

    A 1 quilômetro das barracas de lona montadas pelo MST estão 200 produtores rurais que se revezam em um “ponto de vigília”, preparados, segundo eles,  para reagir a qualquer tentativa de invasão. Separando os dois grupos, há apenas duas viaturas da  Brigada Militar.

    Ao longo da semana, os ânimos se exaltaram entre os sem-terra e os fazendeiros. O MST cobra velocidade na reforma agrária e ameaça invadir propriedades para chamar a atenção do governo federal. A ação estaria programada para acontecer no início do mês, quando começa o chamado Abril Vermelho, período em que o movimento tradicionalmente amplia o número de ataques.

    “Estamos lá para garantir nosso direito de propriedade”

    O clima de beligerância em Hulha Negra é tão grande que um dos vice-presidentes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Paulo Ricardo Dias, foi  a Brasília para tentar encontrar uma solução política e evitar o confronto. Dias disse a VEJA que os fazendeiros já estão preparados para o enfrentamento. “Se houver invasão, nós vamos reagir, estamos lá para garantir o direito de propriedade”, afirmou.

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    Um dos encontros de Dias em Brasília foi com o presidente da Frente Parlamentar Invasão Zero, o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Os produtores rurais entregaram ao deputado fotografias e vídeos de assentamentos do MST no estado, mostrando que dezenas de famílias abandonaram, venderam ou arrendaram terras que receberam do programa de reforma agrária.

    A Frente Parlamentar e a Farsul decidiram enviar o material ao Ministério Público Federal. A suspeita dos agricultores é que várias glebas da reforma agrária tenham sido vendidas de forma irregular, com contratos de gaveta.  Os proprietários também afirmam que há estrangeiros nos acampamentos do MST. O município de Hulha Negra fica a pouco mais de 50 quilômetros da fronteira com o Uruguai e a 350 quilômetros da fronteira com o Paraguai.

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