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Força-tarefa investiga morte de secretário de Osasco como execução

O caso aconteceu na madrugada desta quinta-feira 20, quando o secretário voltava de uma festa

Por Estadão Conteúdo 23 dez 2018, 11h23
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  • A morte do secretário de Transportes de Osasco, Osvaldo Vergínio da Silva (PSD), de 55 anos, está sendo investigada pela Polícia Civil como execução. Segundo o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, essa é a principal linha de investigação. Alves não confirmou se há indício de participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) ou outra facção criminosa no assassinato.

    O número de testemunhas já ouvidas no caso está sob sigilo. “Nesse tipo de caso, qualquer informação a que se der publicidade pode atrapalhar as investigações”, disse Alves.

    Para elucidar o crime, foi montada uma força-tarefa. O caso foi registrado no 5° Distrito Policial (DP) de Osasco, cidade da Grande SP, como assassinato e tentativa de homicídio. Além da delegacia da área do crime, a Delegacia Seccional da cidade e o Setor de Homicídios integram a força-tarefa.

    O caso aconteceu na madrugada da última quinta-feira 20, quando o secretário voltava de uma festa de confraternização de final de ano. Ele estava sentado no banco do carona, acompanhado de seu motorista e da mulher do condutor, no banco de trás. O carro encostou em frente a uma casa para que Silva pudesse conversar com um conhecido que estava na rua. Ele não desceu do veículo.

    Segundo o registro policial, as testemunhas relatam que os criminosos fizeram a abordagem no momento em que o carro do secretário parou. Os suspeitos estavam em um Volkswagen Saveiro branco. O atirador saiu do banco do passageiro e disparou. O secretário levou seis tiros.

    Câmeras de segurança registraram o carro de Silva sendo seguido por outro veículo. No entanto, as imagens, que já são analisadas pela Polícia Civil, não captaram o momento dos disparos. A pistola usada pelo criminoso estava com um silenciador.

    A hipótese de crime patrimonial já foi descartada pela polícia, já que os dois homens não identificados que participaram do ataque não anunciaram assalto e não levaram nenhum pertence das vítimas.

    Ex-policial militar, Silva estava armado, mas não teve tempo de reagir. O motorista dele chegou a pegar a arma do secretário e disparar para fora do veículo, mas não atingiu os criminosos.

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