Elton Rumich da Silva, conhecido como Galã, de 34 anos, foi preso na noite desta terça-feira acusado de fornecer drogas para as maiores facções criminosas do Brasil. Silva, que tinha relações tanto com o Primeiro Comando da Capital (PCC) quanto com seu maior rival, o grupo Comando Vermelho (CV), foi preso pela Polícia Civil enquanto fazia uma tatuagem em Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Segundo a polícia, ele era “um dos criminosos mais procurados no Brasil e no Paraguai” e um “grande fornecedor de drogas” do PCC e do CV. Foragido do sistema penitenciário brasileiro, ele é acusado de ter participado do assassinato do megatraficante Jorge Rafaat Toumani.
Aos 56 anos, Rafaat foi morto na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, na fronteira com Ponta Porã (MS), em junho de 2016. Desde então, Silva assumiu parte dos negócios dele no Paraguai e começou a fornecer drogas para as facções brasileiras.
A investigação apontou que por pouco o próprio “Galã” também não teve o mesmo destino. Em julho de 2017, seu grupo sofreu um atentado e quatro brasileiros morreram. Mesmo atingido por dois tiros, ele sobreviveu e foi levado a uma fazenda, onde se recuperou.
Abordado no estúdio de tatuagem em Ipanema, Elton da Silva apresentou um documento falso aos policiais da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme). Identificado depois de uma troca de informações com a Polícia Civil de São Paulo, ele foi novamente preso e voltará a cumprir pena, agora com o indiciamento pelo uso do documento falso.
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