A música, com cerca de 2 minutos e meio, se refere à facção Família do Norte, que seria a responsável pela rebelião e pelas mortes
Por Da Redação
Atualizado em 5 jan 2017, 08h40 - Publicado em 5 jan 2017, 08h27
O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, em visita ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus (Divulgaçao/)
Um funk que circula desde quarta-feira nas redes sociais detalha a rebelião que resultou na morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, no primeiro dia de 2017. A música, com cerca de 2 minutos e meio, se refere à facção Família do Norte (FDN), responsável pela rebelião e pelas mortes.
Com vários erros gramaticais, o funk dá detalhes sobre a motivação dos crimes. “Aqui é o crime organizado. Está tudo monitorado. Fechado aos aliado, representa o nosso Estado. Decretado o poder, a ordem vou te dizer. Foi batido o martelo pra ‘torar’ (matar) os PCC. O comando é um só, tá daquele jeito. Representa FDN, junto é o Comando Vermelho. Pega a visão, é a conexão”.
Em outro trecho, a violência utilizada nas mortes é lembrada. “Tomamo de assalto todo o cadeião. Quem pagou de doido, sentiu o poder da família. O bagulho foi mais doido, batemo igual galinha. Foi troca de tiros, polícia não peitou. A bala comendo solto e a Rotam recuou. Tava tudo dominado, a cadeia em nossa mão. Os preso tudo decapitado, na quadra do cadeião”.
No final, a letra diz que a força da facção do norte está apenas começando. “Vou passando outra visão para o Estado se ligar. Nossa estrutura aqui é forte e jamais vão nos derrubar. Pode anotar, escreve o que eu to falando. A força da FDN só tá começando. Então não desacredita que a guerra só começou. É a Família do Norte botando o maior terror. Nós aqui é pelo certo e não aguenta safadeza. Foi mídia no mundo todo, arrancamo várias cabeças. Um aviso eu vou dar, então fica ligado. Somos da FDN e CV lado a lado”.
1/10 Parente de um presidiário chora em frente à entrada principal do Complexo Penitenciário Anisio Jobim em Manaus (Ueslei Marcelino/Reuters)
2/10 Parentes de presidiáris aguardam por informações do lado de fora do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus(AM) - 03/01/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
3/10 Policiais patrulham a entrada principal do Complexo Penitenciário Anísio Jobim em Manaus, após rebelião no local - 03/01/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
4/10 Policiais patrulham área em volta do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos, no Amazonas - 02/01/2017 (Marcio Silva/AFP)
5/10 Foto aérea mostra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, no Amazonas (SESIP/Ho/AFP)
6/10 Parentes aguardam informações na entrada do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, Amazonas - 02/01/2017 (Edmar Barros/Futura Press/Folhapress)
7/10 Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017 (Marcio Silva/AFP)
8/10 Famílias de presidiários do Complexo Anísio Jobim aguardam do lado de fora por informações sobre presos que participam de rebelião, em Manaus - 02/01/2017 (Marcio Silva/AFP)
9/10 Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos (Edmar Barros/Futura Press/Folhapress)
10/10 Ambulâncias com feridos são escoltadas pela polícia na saída do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em Manaus, após rebelião que deixou dezenas de mortos e feridos - 02/01/2017 (Edmar Barros/Futura Press/Folhapress)
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