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Governo contrata escritório argentino para cuidar da extradição de brasileiros foragidos

Contrato prevê gastos de R$ 5,5 milhões de reais com advogados para repatriar envolvidos no 8 de janeiro

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2025, 12h09 - Publicado em 19 ago 2025, 11h51

O governo contratou um escritório de advocacia na Argentina para representar o Brasil em procedimentos de extradição dos réus foragidos da Justiça.

Há mais de 60 brasileiros na Argentina envolvidos nos atos do 8 de Janeiro, dia em que manifestantes depredaram as sedes do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Eles são acusados, entre outros crimes, de tentativa de golpe de Estado e depredação de patrimônio público.

Vários deles atravessaram a fronteira para escapar dos mandados de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

O contrato foi assinado pela Advocacia-Geral da União (AGU) com o Estúdio Durrieu, escritório especializado em processos que envolvem Direito Internacional.

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“Somos um escritório de advocacia especializado em Direito Internacional, Crimes Empresariais e Compliance Penal, frequentemente envolvendo má conduta, disputas e litígios complexos, com ênfase especial em questões transnacionais”, diz o  Estúdio Durrieu em sua página na internet.

Contrato de R$ 5,5 milhões foi fechado sem licitação

O contrato da AGU com o escritório argentino foi fechado sem licitação, por ‘inexigibilidade’, com base na Lei de Licitações e Contratos Administrativos.

O governo vai pagar 5,5 milhões de reais para o escritório acompanhar os pedidos de extradição que tramitam na justiça argentina.

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A pedido da justiça brasileira, a justiça argentina já emitiu já mandados de prisão contra 61 brasileiros foragidos, todos acusados de participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

Os processos podem se estender por mais de dois anos, em função da exigência da troca de informações oficiais entre os países pelos canais diplomáticos e jurídicos. O contrato com a AGU vai até 2029.

Com a contratação do escritório, o governo brasileiro poderá dar seguimento às ações penais que já tramitam na justiça do país vizinho.

A contratação foi uma decisão da Comissão de Seleção de Advogado ou Especialista para Defesa da República no Exterior da AGU.

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