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Greve: São Paulo suspende rodízio de veículos nesta sexta-feira

Prefeitura também suspendeu cobrança de Zona Azul na capital; faixas de ônibus do lado direito das vias terão circulação liberada

Por Da redação
Atualizado em 27 abr 2017, 15h09 - Publicado em 27 abr 2017, 11h07
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  • Devido à previsão de paralisação total ou parcial do transporte público, a prefeitura de São Paulo decidiu suspender o rodízio de veículos e a cobrança por estacionamento em zonas azuis nesta sexta-feira. As faixas de ônibus, do lado direito das vias, estarão liberadas para o trânsito de qualquer veículo. Nos corredores de ônibus em faixas da esquerda, será aberta a exceção apenas para táxis, meios de transporte escolares e veículos com duas ou mais pessoas. Já as restrições para caminhões serão mantidas.

    As medidas foram anunciadas pelo secretário municipal dos Transportes e Mobilidade Urbana de São Paulo, Sergio Avelleda, em entrevista ao jornal da Rádio Eldorado na manhã desta quinta-feira. Ele garantiu que os radares eletrônicos estarão programados para não autuar veículos por descumprimento do rodízio.

    Mesmo com as flexibilizações, o representante da gestão de João Doria pede que a população da capital e Região Metropolitana evite sobrecarregar o trânsito durante o dia atípico. “Quem puder, faça deslocamentos a pé ou de bicicleta. Combine antes de dividir viagens, ofereça ou peça carona a amigos e vizinhos. Isso vai ajudar muito a cidade. Quanto menos carros nas ruas amanhã, melhor”, recomendou.

    A Secretaria de Transportes e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) devem remanejar veículos disponíveis para atender as principais rotas de ônibus. No entanto, como não é possível prever a adesão de funcionários, não há garantia de que a população poderá contar com esquemas alternativos.

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    Avelleda lembrou que, na última manifestação similar, em março, as entidades sindicais não cumpriram determinação judicial para circulação de parte da frota nos horários de pico.

    A prefeitura vai acionar a Justiça para pedir liminares contra os sindicatos, como já foi feito pelo governo do Estado, que administra o metrô e os trens. A possibilidade de oferecer carros privados acionados por aplicativos ou táxis gratuitos aos servidores municipais ainda é negociada por Doria com as empresas que atuam na cidade, de acordo com o secretário.

    Os sindicatos que representam funcionários de ônibus, do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em São Paulo confirmaram que vão aderir à greve geral convocada por centrais sindicais em todo o Brasil. Os trabalhadores protestam contra as reformas trabalhista e previdenciária, além da lei que amplia a terceirização do trabalho.

    (Com Estadão Conteúdo)

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