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Indígenas impedem dirigente do PT de cultivar terras em Mato Grosso do Sul

Propriedade em Rio Brilhante foi invadida por grupo de 100 índios, apoiados pelo MST e pelo Conselho Indigenista Missionário

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 out 2023, 17h40 - Publicado em 29 out 2023, 17h37

Nos últimos sete meses, o fundador e presidente do PT em Rio Brilhante (MS), o agrônomo José Raul das Neves Júnior, não conseguiu realizar o plantio nos 400 hectares de sua fazenda em Rio Brilhante, em Mato Grosso do Sul. Como mostrou VEJA em março, a propriedade foi invadida por um grupo de 100 indígenas. A maioria já deixou a propriedade, mas um grupo de onze indígenas de uma mesma família continuam nas terras.

A invasão da fazenda rachou o PT no Mato Grosso do Sul. Na época, os líderes do partido na região condenaram a ação dos indígenas, que foram apoiados pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O vereador Zeca do PT, ex-governador do estado, por exemplo, chegou a dizer que os invasores geravam “insegurança jurídica” no país.

No plano nacional, porém, o PT defendeu as lideranças do MST. Raul foi candidato a vereador e prefeito pelo PT e apoiou Lula em todas as campanhas presidenciais. Ele conta que gastou mais de 1 milhão de reais em defensivos e fertilizantes no início do ano, mas a invasão impediu o plantio de milho e soja.

“Meu advogado obteve uma liminar permitindo que eu plantasse nos locais que não estavam ocupados, mas a Funai [Fundação Nacional dos Povos Indígenas] recorreu e a Justiça suspendeu a liminar por 45 dias, o que impossibilita de vez o plantio, pois extrapola o período recomendado para a soja”, diz Raul.

Conforme mostrou VEJA em maio, o deputado estadual Coronel David (PL-MS) acusou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), entidade vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), de financiar a invasão. O parlamentar apresentou notas fiscais nas quais o Cimi aparece como pagador do transporte dos indígenas que invadiram a fazenda que pertence à família do petista. Na época, o Cimi não se pronunciou sobre a acusação. “É tudo muito surreal”, lamenta Raul.

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