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Investigado por terrorismo deixou rastro de dívidas em Brasília

Um dos suspeitos de manter ligações com o grupo Hezbollah é cobrado pela Receita Federal, por bancos e pelo comércio em Brasília

Por Hugo Marques Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 nov 2023, 16h52
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  • Mohamad Khir Abdulmajid, procurado por terrorismo -  (reprodução/Reprodução)

    Não é apenas a Interpol que está à procura do comerciante Mohamad Khir Abdulmajid, de 36 anos, investigado por supostamente arregimentar brasileiros para cometer atos terroristas contra alvos judeus no Brasil e em outros países da América do Sul. Os cobradores também. Mohamad tinha um restaurante e uma loja de produtos eletrônicos em Brasília. Em 2021, o restaurante foi vendido, a loja fechada e ele mudou de endereço, deixando um rastro de dívidas com a Receita Federal (272 mil reais), bancos e comércio.

    O suspeito era dono do Shisha, um restaurante de culinária libanesa, vendido para Ahmed Armando, um colombiano descendente de libaneses. O novo proprietário diz que Mohamad estava atolado em dívidas, vendeu o estabelecimento e se mudou com a família para Belo Horizonte, onde abriu uma charutaria.

    Restaurante em Brasília que pertenceu ao terrorista Mohamad Khir Abdulmajid
    Mohamad vendeu o restaurante Shisha em Brasília. (VEJA/VEJA)

    “Eu vi a notícia do envolvimento dele com isso e nem acreditei, e nem imaginaria isso”, diz Ahmed. Outros vizinhos de Mohamad contam que ele era uma pessoa muito reservada, mas ninguém nunca testemunhou ou percebeu nada que pudesse comprometê-lo ou ligá-lo a atividades criminosas.

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    Segundo a Polícia Federal, mais  três homens são investigados por ligações com o grupo terrorista Hezbollah : o autônomo Lucas Passos Lima,  o técnico em plástico e negociante Jean Carlos de Souza e o músico Michael Messias. Todos negam as acusações. “Eu estou sendo tratado igual a um bandido, um terrorista, mas eu não sou isso”, disse Jean. Ele afirmou que foi ao Líbano vender ouro e que lá teve encontro com Mohamad, mas nada a ver com terrorismo.

    A VEJA, o advogado José Roberto Timóteo, que defende Jean, considerou mirabolante o conteúdo do depoimento de um dos investigados pela, que disse ter ido ao Líbano e recebido oferta arregimentar matadores para o Hezbollah, com pagamentos de até 25 milhões de reais para cada autoridade assassinada. “Isso é uma coisa totalmente louca”, diz Timóteo, um ex-policial federal.

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