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Itamaraty se desculpa com embaixadores após abordagem de menores no Rio

Filhos de diplomatas de Gabão, Burkina Faso e Canadá, de 13 e 14 anos, foram interpelados por policiais militares com arma em punho nesta quinta-feira

Por Da Redação Atualizado em 5 jul 2024, 18h22 - Publicado em 5 jul 2024, 18h20
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  • Adolescentes, filhos de diplomatas, foram abordados e revistados por policiais no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio
    Adolescentes, filhos de diplomatas, foram abordados e revistados por policiais no bairro de Ipanema, Zona Sul do Rio (Reprodução/Twitter)

    O Ministério das Relações Exteriores recebeu, nesta sexta-feira, 5, os Embaixadores do Gabão e de Burkina Faso em Brasília para um “pedido formal de desculpas”, após a abordagem policial no Rio de Janeiro a adolescentes, filhos de diplomatas desses países. Nas redes sociais, circula um vídeo em que cinco jovens de 13 e 14 anos são parados de maneira abrupta por dois policiais militares, com revólver apontado para o grupo, antes de serem revistados. Três deles eram negros. O episódio aconteceu na noite desta quinta-feira no bairro de Ipanema, Zona Sul da capital carioca. 

    Em nota, o Itamaraty informou que foi entregue aos embaixadores nota verbal com o pedido de desculpas, além do “anúncio de que o Ministério de Relações Exteriores acionará o governo do estado do Rio de Janeiro, solicitando apuração rigorosa e responsabilização adequada dos policiais envolvidos na abordagem”. O mesmo também será feito ao Embaixador do Canadá, já que outro dos adolescentes era filho de um diplomata do país. 

    A denúncia foi publicada nas redes sociais pelo jornalista Guga Noblat, que disse que a “PM do Rio deu mais um show de racismo” e compartilhou relato de sua cunhada, Rhaiana Rondon, mãe de um dos jovens. 

    https://twitter.com/GugaNoblat/status/1808934938840121703

    Em nota, a Polícia Militar do Rio afirmou que “os  policiais envolvidos na ação portavam câmeras corporais e as imagens serão analisadas para constatar se houve algum excesso por parte dos agentes”. “Em todos os cursos de formação, a Secretaria de Estado de Polícia Militar insere nas grades curriculares como prioridade absoluta disciplinas como Direitos Humanos, Ética, Direito Constitucional e Leis Especiais para as praças e oficiais que integram o efetivo da Corporação”, conclui o posicionamento.

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