Para justificar o pedido de prisão de Mário Celso Lopes, ex-sócio da Eldorado Celulose, o procurador Anselmo Henrique Cordeiro Lopes, do Ministério Público Federal, afirmou à Justiça Federal que o empresário e Joesley Batista, proprietário da Holding J&F, estão “arquitetando meios a fim de influir ou dificultar a investigação” da Operação Greenfield.
Após a deflagração da primeira fase da operação, a J&F assinou um contrato com a empresa MCL, de Lopes, no valor de 190 milhões de reais. Segundo o MPF, o contrato, cujo objetivo é “fornecimento de maciço florestal”, teve como finalidade “dissimular a real intenção” de Joesley Batista de comprar o silêncio do ex-sócio a respeito dos ilícitos ocorridos na criação da empresa Florestal.
A Polícia Federal e o MPF deflagraram nesta quarta-feira a segunda fase da Greenfield, que apura fraudes e desvio de recursos em negócios de fundos de pensão com grandes grupos empresariais.
A J&F esclarece que nenhuma das suas empresas foi alvo de busca e apreensão ou qualquer ação policial no âmbito da Operação Greenfield nesta quarta-feira.
A empresa reforça que, quanto ao processo que tramita na 10ª Vara Federal de Brasília, seus advogados já entregaram a sua defesa e aguardam novos pronunciamentos do juiz responsável.
(com Estadão Conteúdo)