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Justiça impede que ex-assessor de Flávio Bolsonaro seja investigado

TRF-2 concedeu habeas corpus a Victor Granado Alves, que teria obtido informações sobre vazamento da Operação Furna da Onça

Por Ricardo Ferraz Atualizado em 23 set 2020, 16h38 - Publicado em 23 set 2020, 16h20
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  • A Justiça Federal (TRF-2) concedeu habeas corpus ao advogado Victor Granado Alves, impedindo que ele seja investigado no inquérito que apura o vazamento da Operação Furna da Onça.

    Alves é ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos) na época em que ele era deputado estadual.

    Segundo o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio, o advogado teria participado de uma reunião durante a campanha eleitoral de 2018 em que um delegado da Polícia Federal alertou sobre andamento de investigações de corrupção dentro da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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    Flávio não era investigado, mas um documento em anexo trazia informações sobre outro assessor do então deputado, Fabrício Queiroz, acusado de comandar o esquema das rachadinhas no gabinete.

    O alerta teria motivado a demissão de Queiroz, para não prejudicar as candidaturas de Jair Bolsonaro à presidência da República e de Flávio Bolsonaro ao Senado Federal.

    Em maio, Victor foi intimado a dar depoimento pelo Ministério Público Federal, mas optou por permanecer em silêncio. Depois disso, o procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do Ministério Público Federal, tornou-o investigado no inquérito. Na ocasião, Alves alegou que participou do encontro a condição de advogado de Flávio e não poderia revelar o conteúdo da reunião para não violar o sigilo com o cliente.

    O pedido de habeas corpus partiu da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro. Três desembargadores foram favoráveis à suspensão das investigações. “Qualquer informação obtida no âmbito da investigação não poderá ser usada”, explica Marcello Ramalho, advogado de Victor.

    A Operação Furna da Onça é um desdobramento da Operação Lava Jato e investigou o chamado “Mensalinho da Alerj”, em que os deputados recebiam dinheiro em troca de apoio político durante as gestões de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão. Dez deputados estaduais e um secretário foram presos.

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