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Luiz Fux determina prisão de Cesare Battisti

Ministro autorizou que a Interpol prenda o italiano. Ele foi condenado na Itália por 4 assassinatos na década de 1970

Por Redação
Atualizado em 13 dez 2018, 21h58 - Publicado em 13 dez 2018, 21h37
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  • Italian ultra-leftist militant Cesare Battisti gestures during an interview with AFP in Cananeia, Sao Paulo state, Brazil on October 20, 2017. The Brazilian government wants to extradite former ultra-leftist militant Cesare Battisti to Italy, but will wait for the supreme court to resolve an habeas corpus filed by its lawyers to prevent it, Brazilian Justice Ministry Torquato Jardim said on October 13, 2017. Battisti was convicted of murder in his home country and has been on the run for decades. / AFP PHOTO / Miguel SCHINCARIOL / TO GO WITH AFP STORY by ROSA SULLEIRO
    O ex-militante de esquerda italiano Cesare Battisti (Miguel Schincariol/AFP)

    O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na noite desta quinta-feira, 13, a prisão do italiano Cesare Battisti, condenado na Itália por quatro assassinatos na década de 1970, quando integrava a organização Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Ele chegou ao Brasil em 2004. Segundo o Jornal Nacional, da TV Globo, Fux determinou que a Interpol prenda Battisti, que atualmente vive em Cananeia, litoral de São Paulo.

    Em novembro de 2009, o plenário do STF havia autorizado a extradição do ex-militante de esquerda, pedida pelo país europeu. No último dia de seu mandato, em 31 de dezembro de 2010, no entanto, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou Cesare Battisti a ficar no país e negou a extradição.

    Na decisão, segundo o Jornal Nacional, Luiz Fux entendeu que, como o STF havia determinado que Battisti fosse extraditado, o asilo pode ser revisto por outro presidente da República. Tanto o presidente Michel Temer quanto o futuro ocupante do Palácio do Planalto, Jair Bolsonaro, que toma posse em janeiro, já demonstraram a intenção de mandar Cesare Battisti de volta à Itália. Ele teve um filho com uma brasileira.

    Em outubro de 2017, Battisti foi preso pela Polícia Federal em Corumbá (MS) por, segundo a PF, tentar cruzar a fronteira com a Bolívia carregando 6.000 dólares e 1.300 euros. Ele ficou três dias detido, até ser libertado por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3). Um mês depois, a Itália pediu ao governo Temer que revisse o asilo político a Battisti.

    Procurada pela reportagem, a defesa de Cesare Battisti afirma que ainda não foi notificada a respeito da decisão do ministro do STF.

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