Um macaco encontrado morto com traumatismo craniano em São José do Rio Preto reforça as suspeitas de que os animais estão sendo executados por medo da disseminação da febre amarela na região. Com esse último caso, já são 25 primatas mortos no município. A informação é do jornal O Estado de S.Paulo.
Dos 25 macacos mortos, 15 a pedradas e pauladas, quatro atados com cordas e 1 carbonizado, apenas um estava com a doença. Pelo menos outras nove cidades têm casos semelhantes ou denúncias.
A Polícia Ambiental de Bauru, que atende 39 municípios, recebeu denúncias da presença de caçadores em matas. Depois que um jovem de 17 anos adoeceu e Santa Cruz do Rio Pardo, cinco macacos foram encontrados mortos no Bairro Cachoeira, onde o rapaz teria sido contaminado. Dois deles apresentavam ferimentos, relata o jornal.
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, de janeiro de 2016 a 14 de fevereiro de 2017 foram registradas 228 epizootias (adoecimento ou óbito) para febre amarela entre macacos, sendo confirmados 32 casos da doença em primatas nas regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Franca, São José do Rio Preto e Sorocaba.