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Morre o bebê que foi baleado no útero da mãe no Rio de Janeiro

Arthur Cosme de Melo sofreu uma piora no quadro clínico devido a uma hemorragia digestiva intensa

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 18h06 - Publicado em 30 jul 2017, 18h04
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  • Bebê Baleado na Barriga da Mãe
    Caso do bebê Arthur que foi baleado dentro da barriga da mãe Claudineia dos Santos Melo, de 29 anos, na Favela do Lixão, em Caxias. Na foto, ultrassonografia do bebê. (Márcio Alves/Agência O Globo)

    Morreu na tarde deste domingo o bebê Arthur Cosme de Melo, que foi atingido por um tiro quando ainda estava no útero da mãe, Claudineia dos Santos Melo, de 28 anos. A direção do hospital em que ele estava internado, em Duque de Caxias, informou que houve uma piora no quadro clínico da criança devido a uma hemorragia digestiva intensa, diagnosticada às 5h30 desta manhã. O óbito foi confirmado às 14h05.

    Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, o corpo de Arthur será encaminhado ao Instituto Médico Legal antes de ser liberado para o enterro. O procedimento é padrão em casos de violência.

    Arthur estava em estado grave, mas já respirava sem a ajuda de aparelhos. A bala, que perfurou a pelve de Claudineia, passou de raspão pelo crânio da criança, entrou pelo ombro direito, atingiu a coluna e cruzou o pulmão. Devido aos ferimentos, o bebê havia nascido com um quadro de paraplegia. 

    Claudineia estava grávida de 39 semanas quando foi baleada na saída de um mercado na Favela do Lixão, em meio a um confronto entre traficantes e policiais. Ela recebeu alta no dia 6 de julho.

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    Confira a íntegra da nota emitida pela Secretaria de Saúde do RJ:

    “A direção do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes informa que o paciente Arthur Cosme de Melo foi a óbito às 14h05 deste domingo, 30/7, após apresentar piora de seu quadro clínico em decorrência de uma hemorragia digestiva intensa, por volta das 5h30 da manhã. A família do paciente foi informada e esteve na unidade ainda pela manhã, recebeu todas as informações sobre o estado de saúde do paciente, que esteve gravíssimo nas últimas horas. Todos os procedimentos para reverter o quadro foram adotados, porém não houve resposta clinica do paciente. A família foi imediatamente informada e esteve novamente reunida com a chefia da UTI Neonatal e equipe médica. O corpo do paciente será encaminhado ao Instituto Médico Legal, procedimento que é padrão em casos de violência (vítima de perfuração por arma de fogo, como é o caso).

    Assim como a direção e toda a equipe médica do hospital, a Secretaria de Estado de Saúde lamenta a perda da família, presta solidariedade neste momento de grande dor e segue à disposição dos pais e familiares.”

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