Reportagem de VEJA desta semana mostra como o futuro da maior operação de combate à corrupção da história do país ficou nublado depois que um bimotor caiu no mar de Paraty (RJ), matando cinco pessoas, entre elas o ministro Teori Zavascki, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). “Sem ele, não teria havido Lava Jato”, disse o juiz Sergio Moro. A morte, ocorrida na quinta-feira, a uma semana de Teori homologar a megadelação da Odebrecht, desencadeou uma onda de teorias conspiratórias na internet. Tido como rigoroso, independente e célere na hora de decidir, Teori mandou prender um senador (Delcídio do Amaral, então no PT), afastou o deputado Eduardo Cunha (PMDB) da presidência da Câmara e autorizou a abertura de investigações contra 47 políticos de todos os matizes ideológicos. Mas o comentário de Moro revela um deslize: o de que a operação talvez deva a sua existência ao juiz escalado para relatá-la. A Lava Jato pode e deve continuar existindo sem Teori. Mas é certo que sua morte torna este ano mais difícil para o Brasil.
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