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MP-GO oferece décima denúncia por abuso sexual contra João de Deus

De acordo com a ação, o médium ficava sentado em um 'trono' ao final do 'atendimento espiritual' e vítimas deveriam esfregar as mãos em seu órgão genital

Por Giovanna Romano Atualizado em 5 jun 2019, 19h14 - Publicado em 5 jun 2019, 17h46
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  • O médium João de Deus na Casa Dom Inácio Loyola, em Abadiânia, onde realizava os atendimentos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu nesta terça-feira, 4, a décima denúncia contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus. Ele é denunciado por violação sexual mediante fraude contra dez vítimas durante atendimento coletivo na Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO), no local conhecido como Sala da Entidade.

    De acordo com a promotoria, João de Deus ficava sentado em um “trono” ao final do atendimento para ter contato com os visitantes. Neste contexto, as vítimas se ajoelhavam em frente ao médium e esfregavam as mãos em seu órgão genital, sob o pretexto de estarem passando por um atendimento espiritual. Outras cinco mulheres foram arroladas como testemunhas porque os crimes de que foram vítimas prescreveram.

    Esta é a oitava ação penal contra o médium protocolada no Fórum de Abadiânia por crimes sexuais. Outras duas denúncias por porte ilegal de armas também foram oferecidas.

    João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro do ano passado sob a acusação de violação sexual mediante fraude e de estupro de vulnerável, crimes que teriam sido praticados contra centenas de mulheres na instituição em que recebia pessoas em busca de atendimento espiritual, em Abadiânia (GO). O MP-GO registrou mais de 600 contatos sobre o médium, dos quais mais de 300 podem ser de potenciais vítimas.

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    Em março deste ano, cerca de três meses após a prisão, a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a decisão do ministro Nefi Cordeiro de autorizar que o médium deixe a prisão para ser internado no Instituto de Neurologia de Goiânia. Cordeiro atendeu a um pedido da defesa de João de Deus, que tem problemas de pressão arterial e um “aneurisma da aorta abdominal com dissecção e alto risco de ruptura”.

    Entretanto, a Sexta Turma do STJ voltou atrás e determinou na  terça-feira 4 que o médium João de Deus volte à prisão. Por 4 votos a 1, os cinco ministros do colegiado negaram dois pedidos de habeas corpus movidos pela defesa dele e cassaram uma liminar do próprio STJ que havia autorizado a internação do médium em um hospital de Goiânia para tratamento de saúde.

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