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MPRJ cumpre operação contra milícia que atua na Baixada Fluminense

Entre os alvos, estão dois policiais acusados de vazar informações ao grupo armado e dar suporte às ações criminosas

Por Lucas Mathias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2025, 09h13 •
  • O Ministério Público do Rio de Janeiro cumpre nesta terça-feira, 9, operação contra uma milícia que atua nos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, ambos na Baixada Fluminense. Foram denunciados 13 integrantes do grupo. Entre os alvos estão o policial civil Jaime Rubem Provençano e o policial militar Gilmar Carneiro dos Santos, conhecido como “Professor Gilmar”. A dupla teria participado do vazamento de informações sobre operações e dado suporte às atividades da organização criminosa.

    Todos os 13 denunciados tiveram sua prisão preventiva decretada pelo Juízo da 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa. Eles vão responder pelo crime de constituição de milícia privada. Os mandados da operação, batizada de Golden Head, são cumpridos com o apoio das corregedorias das polícias Civil e Militar. 

    A ação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO) do MPRJ. Os agentes cumprem mandados em endereços na Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Belford Roxo e Duque de Caxias, além de unidades prisionais. 

    Entre os alvos, os policiais civil e militar estavam lotados na Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e no 39º Batalhão da Polícia Militar, em Belford Roxo, respectivamente. A atuação criminosa, motivo da denúncia do MPRJ, teria acontecido ao longo do ano passado. 

    Ainda de acordo com o Ministério Público, o procedimento Investigatório Criminal (PIC) conduzido pelo GAECO/MPRJ revelou que a milícia é liderada por Diego dos Santos Souza, o “Cabeça de Ouro”, e por Carlos Adriano Pereira Evaristo, o “Carlinhos da Padaria”, que comandavam as ações de dentro do sistema prisional. A cobrança dos valores era gerenciada por Angelo Adriano de Jesus Guarany, o “Magrinho”, responsável por articular a comunicação entre os líderes presos e os cobradores nas ruas.

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    Como modus operandi, a organização praticava extorsões contra comerciantes e mototaxistas. Também há registros de torturas, execuções e disputas armadas por território. O grupo atuava nos bairros Wona, Lote XV e Vale das Mangueiras, em Belford Roxo, e no bairro Pantanal, em Duque de Caxias.

    As investigações reuniram provas sobre a existência de controle financeiro, prestação de contas e ordens transmitidas por mensagens. A apuração também identificou disputas armadas com um grupo rival, registros de traições, coações de integrantes e planejamento de ataques.

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