Fazem 26 dias que militares da Marinha do Brasil atuam no Rio Grande do Sul para ajudar as vítimas das chuvas. Foram destinados para a região 2.000 homens, 11 helicópteros, 9 navios, 73 embarcações e 215 viaturas para prestar auxílio à população gaúcha, além do transporte de mais de 400 toneladas de donativos e 130 mil litros de água engarrafada, de acordo com a Agência de Notícias da Marinha. Diante do cenário de calamidade, os Estados Unidos ofereceram reforçar as operações com o navio de guerra de 206 metros de comprimento, USNS John Lenthall, cujo nome de batismo foi uma homenagem ao arquiteto naval americano homônimo. A embarcação é integrante da força-tarefa capitaneada pelo porta aviões USS George Washington, que tem o tamanho de três campos de futebol.
A embarcação deixou o Rio de Janeiro, na última sexta-feira,24, em direção ao estado gaúcho, abastecido com 15 toneladas de doações recolhidas pela Marinha brasileira, como água mineral, alimentos não perecíveis, rações e itens de higiene pessoas.Na segunda-feira, 27, em alto mar, o John Lenthall deve se encontrar com o NAM Atlântico (A-140), designado Navio-Aeródromo multipropósito, embarcação brasileira de guerra do tipo porta-helicóptero, considerada a maior da América Latina. A transferência dos donativos será realizada na costa gaúcha com a ajuda de helicópteros brasileiros e americanos.
Batizada de Southern Seas 2024, operação é um intercâmbio da força naval dos Estados Unidos com países latino americanos. Os militares envolvidos se preparam para essa ação há mais de dez dias. O grupo vem treinando em exercícios de transferência de cargas na costa entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro. As operações são consideradas típicas de guerra, segundo a Marinha.
Um grupo de Fuzileiros Navais também foi enviado para ajudar a Defesa Civil gaúcha, no resgate de pessoas, transporte de material, desobstrução de vias, recuperaçãod e estruturas e até no apoio à Segurança Pública.