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Nova rebelião em Manaus deixa ao menos quatro mortos

Estado diz que mortes não têm relação com guerra de facções; cadeia recebeu detentos removidos do Compaj, onde 56 foram assassinados no primeiro dia do ano

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h54 - Publicado em 8 jan 2017, 09h13
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  • Polícia chega à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, para conter rebelião - 08/01/2017
    Polícia chega à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus, para conter rebelião - 08/01/2017 (Edmar Barros/Futura Press)

    Quatro detentos foram mortos na madrugada deste domingo na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus. Três deles foram decapitados. O local abriga os presos transferidos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) por não fazerem parte da facção Família do Norte (FDN), que, no primeiro dia do ano, liderou um massacre que deixou 56 mortos naquele presídio.

    Na segunda-feira seguinte ao massacre, o governo do Amazonas retirou 286 presos do Compaj, mas, sem ter para onde levá-los, reativou a Cadeia Pública, que estava fechada desde outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) devido à precariedade da unidade. Os detentos transferidos para lá foram abrigados improvisadamente até na capela e na enfermaria, sem banhos de sol, nem visitas, o que já vinha alimentando tensões.

    “Eles se amotinaram na sexta-feira porque queriam mais espaço. A cadeia estava desativada, mas tivemos que reativá-la de emergência. Então, estamos fazendo obras aqui ainda”, disse o secretário da Administração Penitenciária do Amazonas, Pedro Florêncio Filho.

    De acordo com ele, as mortes não foram decorrência de rivalidade entre grupos criminosos, como ocorreu no Compaj, quando o massacre resultou de um enfrentamento entre FDN e Primeiro Comando da Capital (PCC).

    “Não houve briga de facção porque todo mundo era do mesmo grupo. Todos eram presos ameaçados, que não tinham convivência, que estavam em áreas de seguro, de isolamento, nos outros presídios. Quando houve aquela rebelião (no Compaj), com as ameaças de matá-los também, nós os trouxemos para cá. Eles se matam entre eles mesmos”, afirmou o secretário, que classificou as mortes desta madrugada de “algo incompreensível”.

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     Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e a Tropa de Choque da Polícia Militar entraram na cadeia na manhã deste domingo para fazer revista e contagem de presos.

    Com as novas vítimas, o número de presos mortos no Amazonas por conta dos desdobramentos da guerra entre as facções FDN e PCC sobe para 64. Em Boa Vista (RR), na semana passada, houve mais 33 mortos.

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