Desdobramento da Lava Jato no Rio mira propina no Metrô
Ação apura pagamento de propina sobre contratos da linha 4 do Metrô e dois foram presos
A Polícia Federal (PF) deflagrou um novo desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. A ação apura pagamento de propina sobre contratos da linha 4 do Metrô e prendeu Luiz Carlos Velloso, atualmente subsecretário de Transporte do Estado, e Heitor Lopes de Sousa Junior, diretor de Engenharia da Companhia de Transportes sobre Trilhos do Estado do Rio de Janeiro, a Riotrilhos.
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) foi preso em 17 de novembro do ano passado na Operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio. Na ocasião, o peemedebista foi alvo de dois mandados de prisão, um da 13ª Vara Federal de Curitiba e outro da 7ª Vara Federal do Rio.
A força-tarefa da Lava Jato, no Rio, na época, investigava corrupção na contratação de diversas obras conduzidas no governo do peemedebista, entre elas, a reforma do Maracanã para receber a Copa do Mundo de futebol de 2014, o PAC Favelas e o Arco Metropolitano, financiadas ou custeadas com recursos federais.
A investigação da força-tarefa do Ministério Público Federal, no Paraná, apurou pagamento de vantagens indevidas a Sérgio Cabral, em decorrência do contrato celebrado entre a Andrade Gutierrez e a Petrobras, sobre as obras de terraplenagem no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Desde novembro do ano passado, Sérgio Cabral foi alvo de seis denúncias: cinco do Ministério Público do Rio e uma da Procuradoria da República, no Paraná.
(Com Estadão Conteúdo)