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Para Jungmann, caso Marielle é complexo pois envolve agentes de Estado

Ministro da Segurança Pública apontou dificuldade em reunir provas contra suspeitos de crime, que vai completar cinco meses

Por Da Redação Atualizado em 8 ago 2018, 18h17 - Publicado em 8 ago 2018, 18h00
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  • Marcello Siciliano pode ser o responsável pela execução de Marielle Franco
    A vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) (Mário Vasconcellos/CMRJ/.)

    O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou hoje (8) que há uma “complexidade” em torno da morte da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e do motorista que estava com ela Anderson Pedro Gomes, pois “envolve agentes do estado”. Quase cinco meses após os assassinatos e com as investigações em curso, ele pediu paciência para as apurações.

    Jungmann, participou em Brasília, da assinatura de parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi questionado por jornalistas sobre o andamento das investigações. Apesar das dificuldades, Jungmann disse estar confiante em que os responsáveis pela morte de Marielle serão punidos.

    “Você tem a necessidade de estabelecer a autoria, digamos assim, intelectual [do crime], obter e coligir provas pra isso. Então essa é a dificuldade que se tem. Já foram citados políticos, já foram citados membros de milícias e agente públicos também. Apenas o que dificulta é a necessidade de você fazer a comprovação de tudo isso. Mas vai chegar a hora da justiça e eu tenho certeza de que nós vamos punir os responsáveis pela morte da Marielle.”

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    Jungmann acrescentou que não se podem apressar as investigações: “Eles têm que produzir provas e essas provas têm que ser substantivas. Elas têm que passar pelo teste de verificação da promotoria, de advogados, do Ministério Público e do próprio juiz.” Marielle e Anderson foram mortos a tiros na noite de 14 de março, no centro do Rio de Janeiro dentro do carro em que estavam. No próximo sábado ,11,, a morte de Marielle Franco completará 150 dias.

    Há dois dias, a arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora, também falou sobre a necessidade de tempo para que o caso não seja concluído com “qualquer solução”. Mônica define o crime como “político e de poder”. Ela pediu proteção às Nações Unidas e disse que teme pela própria vida, após sofrer ameaças virtuais e pessoais.

    (com Agência Brasil)

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