Parada LGBT em São Paulo deve reunir 3 milhões de pessoas
Pelo segundo ano como evento oficial da capital paulista, Parada recebeu investimento de R$ 1,4 mi e terá shows de Daniela Mercury, Anitta e Naiara Azevedo
Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 21h10 - Publicado em 17 jun 2017, 17h36
A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo chega à sua 21ª edição neste domingo com o tema “Independente de nossas crenças, nenhuma religião é Lei! Todas e todos por um Estado Laico”. Pelo segundo ano como evento oficial do calendário da capital paulista, a parada organizada pela Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo (APOGLBT SP) terá concentração a partir das 10h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo, o MASP, na Avenida Paulista.
Entre 13h e 18h, os 19 trios elétricos que passarão pelo evento vão percorrer 3,5 quilômetros, partindo da Avenida Paulista e seguindo pela Rua da Consolação. Um show de encerramento está marcado para as 19h, depois do fim da marcha, no Vale do Anhangabaú, centro da cidade. O trajeto da parada terá pontos de atendimento médico, bombeiros, Polícia Militar e ambulâncias.
Apadrinhada neste ano pela atriz e apresentadora Fernanda Lima, a Parada do Orgulho LGBT será apresentada pela drag queen Tchaka e terá shows das cantoras Daniela Mercury, Anitta e Naiara Azevedo, entre outros.
Sobre o tema escolhido para a parada em 2017, a presidente da APOGLBT, Claudia Regina, afirma que “nossos principais inimigos hoje são os fundamentalistas religiosos, grupos de pessoas dentro de algumas religiões que insistem em nos condenar e retirar direitos já adquiridos. No Congresso Nacional, por exemplo, o debate sobre a criminalização da LGBTFobia é repleto de ataques de parlamentares da bancada religiosa e conservadora, muito dos quais utilizando-se de suas imunidades parlamentares para disseminar o ódio a uma parcela da população”.
A gestão do prefeito João Doria (PSDB) avalia que a parada paulistana, considerada a maior do mundo, reunirá cerca de 3 milhões de pessoas neste ano. Em 2016, os organizadores do evento estimaram o público em 2 milhões de pessoas, enquanto o número divulgado pela PM foi de 190.000 pessoas.
Em seu primeiro ano à frente da prefeitura de São Paulo, Doria investiu 1,4 milhão de reais em infraestrutura da Parada do Orgulho LGBT, patamar semelhante ao do ano passado, quando a gestão de Fernando Haddad (PT) empregou 1,5 milhão de reais no evento. Em 2015, também sob Haddad, o valor investido foi de 1,3 milhão de reais.
A Avenida Paulista estará bloqueada para carros a partir das 8h do domingo, enquanto a Rua da Consolação estará fechada para veículos entre 12h e 19h. As vias serão liberadas depois de limpas por equipes da Prefeitura.
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Serviço:
21ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
Concentração: Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista, às 10h
Trajeto: da concentração, no MASP, seguirá por Avenida Paulista e Rua da Consolação. Saída do primeiro trio elétrico às 13h e chegada do último trio à Rua da Consolação às 18h. Show de encerramento às 19h, no Vale do Anhangabaú
Bloqueio de vias a carros: Avenida Paulista, a partir das 8h do domingo; Rua da Consolação, entre 12h e 19h, no domingo
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